segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Católico e Halloween - parte I

Ducking for Apples Halloween Postcard
Cartão de Halloween de 1900
Jogos em festa de halloween
Nossa que confusão! Fiquei abismada pelo fato de brasileiro explicar a origem de uma festa que nem mesmo os americanos, sendo os EUA o país em que a festa têm mais força e que é a forma como esta sendo vendida ao mundo, não sabem explicar. E os Irlandeses? Estes sabem menos ainda pois o halloween de hoje na Irlanda, foi fabricado aqui.
No dicionário Inglês Oxford de 1989, você encontra que a palavra Halloween deriva de All Hallow's Eve, mas a mesma só apareceu no século XVI. Mary Reed Newland no seu livro: The year and our children de 1956 diz que alguns acreditam que é a palavra Halloween foi criada pela reforma protestante como forma de zombar o All Hallow's Eve.

Os Estados Unidos sempre foi protestante e protestante não acredita em santo portanto aqui, sempre foi celebrado, e talvez por isso tornou-se tão grande, como uma festa qualquer.

Católicos (fiéis) aqui nos EUA não usam a palavra Halloween e nem mesmo All Hallow's Eve. Encorajados por padres, famílias (Irlandesas ou não) comemoram Todos os Santos em casa ou na paróquia e descreverei como são as festas em honra ao Santos.

Para aqueles que defendem o uso de fantasias de bruxas por ser a cultura de família, sugiro que leia o Beato João Paulo II que diz: " A fé que não transforma a sua cultura é uma fé fraca".

 O que diz a história
Agora, para a conexão de Halloween: 01 de novembro marcou Samhain, o início do inverno celta. (Os celtas viveram tão cedo quanto há 2.000 anos atrás na Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda e norte da França). Samhain, da onde a festa recebeu o nome, era o senhor celta da morte, e seu nome significa literalmente "fim do verão". Já que o inverno é a estação de frio, escuridão, morte de vegetação e animais, os celtas logo fizeram a ligação com a morte humana.
Para quem vive deste lado do hemisfério é fácil de entender esta crença, o inverno aqui é triste, seco, escuro e sem vida.
A véspera de Samhain, 31 de outubro, foi um tempo de sacrifício celta pagã, e Samhain - o senhor - permitia que as almas dos mortos voltassem para suas casas terrenas naquela noite. Acreditavam-se que fantasmas, bruxas, duendes e elfos vinham para prejudicar as pessoas, particularmente aqueles que tinham infligido danos aos mesmos nesta vida. Gatos, também, foram considerados sagrados porque acreditavam que eles eram seres humanos que haviam sido condenados a viver como gatos, em punição por suas más ações na terra. As pessoas iam de casa em casa coletando coisas para a festa.
Para proteger-se dos ataques de espíritos malignos na véspera de Samhain, as pessoas apagavam a lareira das suas casas pois acreditavam que os espíritos voltavam à terra pela fogo, e os druidas (os sacerdotes e mestres espirituais dos celtas), construíam uma grande fogueira de ramos de carvalho sagrados. Os druidas ofereciam holocaustos - colheitas, animais, e até seres humanos - e avaliavam as fortunas para o ano novo examinando os restos queimados. As pessoas às vezes usavam trajes de cabeças de animais e peles. A partir deste novo fogo, as lareiras em casa eram novamente acesas.

Determinados grupos étnicos desenvolveram sua sabedoria própria, que se fundiu com a celebração. Na Irlanda, as pessoas realizavam um desfile em homenagem a Muck Olla, um deus. Eles seguiram um líder vestido com uma túnica branca e uma máscara da cabeça de um animal e pedia comida.

Os Escoceses andavam pelos campos e aldeias carregando tochas e fogueiras acesas para afastar as bruxas e outros espíritos do mal.

No País de Gales, cada pessoa colocava uma pedra marcada na grande fogueira. Aquele que não encontrasse a sua pedra iria morrer dentro de um ano.

Além das tradições celtas do lugar, a conquista romana da Grã-Bretanha em 43 dC trouxe duas outras festas pagãs: Feralia era realizada no final de outubro para homenagear os mortos. Outro festival de outono honrava Pomona, a deusa das frutas e árvores, provavelmente através deste festival, maçãs foram associadas ao Halloween. Elementos destas celebrações romanas foram combinadas com o Samhain celta.
Adivinhações eram muito comum sendo encontrados em cartões do século XVIII e XIX. Nota-se que até então não há fantasias de bruxas etc e muito menos "doces ou travessuras" nas fotos e cartões.
File:Snap-Apple Night globalphilosophy.PNG
Snap-apple night de 1832 por Daniel Maclise.
O mesmo descreve jogos de adivinhação em uma festa de Halloween em Blarney, Irlanda.
(repare que não há fantasias)







1-O'Driscoll, Robert (ed.) (1981) The Celtic Consciousness New York, Braziller ISBN 0-8076-1136-0 pp.197-216: Ross, Anne "Material Culture, Myth and Folk Memory" (on modern survivals); pp.217-242: Danaher, Kevin "Irish Folk Tradition and the Celtic Calendar" (on specific customs and rituals)
2-Campbell, John Gregorson (1900, 1902, 2005) The Gaelic Otherworld. Edited by Ronald Black. Edinburgh, Birlinn Ltd. ISBN 1-84158-207-7 pp.559-62
3 -Hutton, Ronald (1996) Stations of the Sun: A History of the Ritual Year in Britain. Oxford, Oxford University Press ISBN 0-19-288045-4, pp. 362,380-382.
4-Rogers, Nicholas (2002). "Samhain and the Celtic Origins of Halloween". Halloween: From Pagan Ritual to Party Night, pp.11–21. New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-516896-8.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo 15:12) - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

DÍZIMO

DÍZIMO
ARAÇUAÍ MG

CORAÇÃO

CORAÇÃO

NOSSA LISTA DE BLOGS E SITES IMPORTANTES

SANTO INÁCIO

SANTO INÁCIO
martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

Cardeal Majella

"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.