segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O que é uma Igreja doméstica?

Familia da Santa Terezinha do Menino Jesus

O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de "Igreja doméstica", comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã. (1666 CCC)


Todo lar católico deve ser considerado uma pequena Igreja. O Pai a cabeça e a Mãe o coração (ambos com a mesma dignidade diante de Deus e sempre tratando-se igualmente na caridade) e os filhos aprendendo como conhecer, amar e servir à Deus. A cabeça do verdadeiro lar católico é Jesus, da mesma maneira que Ele é o chefe da Igreja mas nomeou o Vigário do Sumo Pontífice, o Santo Padre. A consciência constante da realeza de Cristo, com a semana centrada na Missa e o dia centrado na oração, é fundamental para a família.
No mínimo, além de serem incentivados a rezar em suas próprias palavras, as orações que cada criança católica deve saber são:
- Orações do Rosário: Sinal da Cruz; Credo, Pai-Nosso, Ave Maria, Glória, oração de Fátima e Salve Rainha;
- Bênção antes das refeições;
- Bênção após as refeições;
- Oração ao Anjo da Guarda;
- Ato de Contrição;
- A Oração pelos defuntos.
A oração pode ser incentivada colocando fontes de água benta perto da porta de entrada da casa e no quarto das crianças. Cada quarto também deveria ter um crucifixo pendurado sobre a cama benzido por um padre.

O ideal seria que cada família consagrasse a sua casa ao Sagrado Coração de Jesus, declarando abertamente a sua intenção de fazer de Cristo o Rei do lar. Também devemos pedir à um bom Padre que benza a nossa casa nova e a Igreja recomenda a benção anual durante o tempo de Páscoa.*

Em contraste com a típica casa do mundo secular que possui um aparelho de televisão como peça central, o ponto central de um lar católico deve ser o altar da família - um lugar onde a família possa se reunir para oferecer suas orações à Santíssima Trindade e pedir aos Santos para interceder por eles. Assim como as orações da manhã, Rosários em família, novenas famíliares, Lectio Divina, Liturgia das Horas etc...

Os altares familiares, assim como o resto da casa, podem ser decorados de acordo com o tempo litúrgico, mudando as cores das toalhas, imagens sacras e flores de acordo com as celebrações da Igreja. Uma dica seria ter um ou dois mini porta-retratos e ter santinhos de acordo com a devoção de cada família e trocar somente a foto do Santo no dia da celebração ao invés de ter inúmeras imagens no altar (é bom lembrar – e ensinar aos nossos filhos a beleza da simplicidade – quanto menos melhor). Claro que Crucifixo, imagem de nossa Senhora e São José devem permanecer no altar (e o padoreiro da família).
- Sobre a criação de altares, presépios, etc: a decoração deve ser organizada de um modo que Cristo seja a perspectiva mais importante. Assim como nas igrejas. Do lado esquerdo da Igreja, de nossa perspectiva é o Evangelho e Maria, enquanto o lado direito da nossa perspectiva é a Epístola e São José e o crucifixo fica acima e no centro. Isto porque a partir da perspectiva de Cristo, o Evangelho e Maria estão a sua direita. Seguindo este princípio, quando a criação de uma creche ou altar, por exemplo, Maria deve estar à direita de Cristo (mas a nossa esquerda).

Também em sintonia com os tempos litúrgicos e festas, ícones e estátuas podem ser cobertas com pano roxo durante as duas últimas semanas da Quaresma, coroa de espinhos podem ser usados para decoração durante a quaresma, a estátua de Maria pode ser coroada com rosas em maio; lírios podem ser colocados na festa de São José; coroas de Advento no primeiro domingo do Advento etc.

É muito importante que os pais façam o ano litúrgico ser vivido pelos seus filhos, para torná-los parte do ritmo de vida dos filhos. Isso irá ajudá-los a prestar mais atenção na missa durante o Evangelho e os sermões e também ajuda as crianças psicológicamente, pois sentem-se "fundamentadas" em uma família estável, tradicional e como parte de algo "maior do que eles são" em termos da Igreja. Os ciclos do ano litúrgico tem sido compartilhados por católicos durante milênios. Estas "pequenas coisas" conectam os seus filhos para si, para a sua família e para a Igreja - Cristo.
Os costumes de celebrações variam de famílias e países. Mas toda criança católica deve aprender sobre os nossos Santos virtuosos! Dê-heróis à seus filhos, inspire a sua imaginação e alimente a vontade de fazer o bem. Eles podem ser ensinados sobre os santos através dos seus dias de festa. A família deve adotar um padroeiro para a sua casa, assim como cada Igreja particular tem o seu próprio padroeiro (São José, padroeiro das famílias, é natural para esta causa!). Algumas famílias escolhem um padroeiro diferente a cada ano na festa da Epifânia. Não importa qual seja, a Igreja Triunfante deve ser vivenciada como sendo tão real para os seus filhos quanto a Igreja Militante!
... E a realidade do sofrimento da Igreja devem ser claros e relevantes para eles, também. Embora todos nós temos a esperança de que nossos familiares mortos já estejam no Céu, é possível que eles estejam no purgatório por um tempo. Estes entes queridos nunca devem ser esquecidos e rezar por eles deve ser uma parte da vida de seus filhos.
Os pais também devem ensinar os filhos a pedir benção a eles, um costume antigo que infelizmente não se vê hoje em dia. Na verdade este hábito singelo, demonstra respeito e confiança que os filhos possuem em relação aos pais.
Você pode não ser rico, você pode ser incapaz de dar grandes posses para o seu filho, mas uma coisa que você pode lhe dar é a sua bênção. E é melhor ser abençoado do que ser rico.(São Ambrósio)
Seria bom se uma pequena biblioteca pudesse ser construída com livros para alimentar a fé: Catecismo da Igreja para crianças e adultos, Documentos da Igreja, Autobiografia de Santos e livros de meditações diárias escrita por Santos.
Casas Católicas devem ser preenchidas com livros católicos, arte sacra, música sacra, etc. Deve haver uma abundância para alimentar a mente e o coração e para envolver o corpo. Uma criança bem treinada, raramente fala de "tédio" ou o usa como uma desculpa para se envolver em encrencas ou se lamentar. A criança deve aprender a se divertir com as coisas simples do dia a dia, imaginar novos jogos e aprender sobre o mundo ao seu redor. As crianças nunca odeiam ler e aprender! Isso vem depois, quando os professores (e os pais) ignoram a importância da leitura e quando a televisão rouba-lhes a imaginação e os ensina a aprender passivamente. Como pais cristãos, que prometemos no dia em que nos casamos a ensinar nossos filhos a amar e servir à Deus, seria bom nos perguntamos se a televisão contribui para essa promessa....Dê glória a Deus em tudo que faça...não seria melhor manter nossos filhos longe de TV? Ou pelo menos de grandes doses da mesma (e certamente, longe de programação que agride a moral cristã). Pode ser que um bom filme não machuque ninguém, mas incessante imagens, trilhas sonoras barulhentas, comerciais, etc... especialmente em doses elevadas, são assassinos da alma.

Se você não gosta de: ler, desenhar, pintar, tocar um instrumento musical, bordar, tricotar, cozinhar, aprender línguas estrangeiras, empinar pipas, praticar esportes, etc - eu acho que você entendeu o meu ponto - desligue a TV e comece alguma coisa agora mesmo. Se você perdeu tudo isso quando criança chegou a hora de reconquistar! Se puder, prepare um espaço onde seus filhos possam ser criança e junte se a eles!
Sagrada Família Ora pro nobis!
______________________
A Bênção Anual de Casas da Família
152. A bênção anual das casas de famílias acontece geralmente durante a Páscoa - ou em outras épocas do ano. Esta prática pastoral é altamente recomendado aos párocos... uma vez que oferece uma ocasião preciosa para lembrar a presença constante de Deus entre as famílias cristãs. É também uma oportunidade para convidar os fiéis a viver segundo o Evangelho e para exortar os pais e as crianças a preservar e promover o mistério do ser "Igreja doméstica" (156). Fonte: Diretório sobre Piedade Popular - Vaticano

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.