quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Para onde vai a liberdade sexual? - Dom Redovino


Quando não se sabe para onde ir, todo caminho é bom! Lembrei-me deste provérbio ao refletir sobre um fato bastante recente, e até então inusitado, envolvendo uma jovem brasileira, que leiloou a própria virgindade. “Até então”, porque, em seguida, dado o destaque obtido na imprensa internacional, o exemplo foi seguido por outras pessoas, de ambos os sexos. Para a moça catarinense, «tudo se reduz a um negócio, com uma grande compensação»: em torno de um milhão e meio de reais.

Um caso entre milhares de outros que demonstram a banalização a que pode ser reduzida a sexualidade e, como consequência direta, o crescimento vertiginoso da desestruturação familial e dos crimes de estupro e pedofilia. Infelizmente, a violência sexual de adultos contra mulheres, adolescentes e crianças está na ordem do dia, fruto da desmoralização de uma sociedade que tudo permite e incentiva, para, em seguida, fingir se escandalizar quando os frutos são os que todos conhecemos.

 
De uns anos para cá, a erotização provocada por filmes e novelas, músicas e internet – e até mesmo por autoridades políticas e educacionais ao incentivarem a distribuição de camisinhas nas escolas – está levando adolescentes e crianças a práticas sexuais cada vez mais precoces e, o que é pior, a delitos contra colegas da mesma idade.

Mais grave ainda é a reviravolta operada pela permissividade na psicologia e na consciência moral de crianças, jovens e adultos. Um caso concreto é a “Lei Maria da Penha” que, se não for acompanhada por uma profunda conversão moral e cultural, acaba mais uma hipocrisia inventada pela sociedade: com efeito, primeiramente, os homens são incentivados a fazer valer seus direitos de domínio e as mulheres a recorrerem a todas as técnicas de sedução – pois a liberdade está sempre do lado do mais forte; em seguida, as feministas se sentem no dever de sair por aí gritando contra a exploração de que se julgam vítimas! E quem não sabe que os problemas afetivos e emocionais transbordam para o campo social, econômico e político? Onde não existe autodomínio na sexualidade, dificilmente existirá em outros setores.

O próprio fato de a maior parte das mães terem que trabalhar para sustentar a família, colabora para essa perda de rumo e de sentido que afeta hoje grande parte da humanidade. As crianças ficam sozinhas em casa e passam horas a fio assistindo televisão ou presas na internet. Pior ainda, há pais que, para se sentirem mais livres em seus programas, subjugam seus filhos a essa escravidão “virtual”, que jamais poderá prepará-los para a vida que os espera. Quem ainda sabe “perder” tempo conversando e brincando com seus filhos?!

A permissividade invadiu até mesmo os templos que, no passado, eram vistos como “casas de oração”. Detenho-me na Igreja Católica, que mais conheço. Há missas e casamentos em que se percebe claramente que, quem manda na moda, não é Deus, mas o “Maligno”. Se é verdade que a roupa que vestimos – ou deixamos de vestir – traz consigo uma mensagem (que nem sempre é subliminar!), então precisamos reconhecer que o profano tomou o lugar do sagrado! E quando isso acontece, salve-se quem puder! É o mundo visto e previsto por São Paulo: «Todos os que querem viver na santidade em Cristo Jesus, são perseguidos. Enquanto isso, os depravados e impostores progridem no mal, enganando e sendo enganados!» (2Tm 3,12-13).

A vida é bela e importante demais para ser levada na brincadeira. Já que se vive uma vez apenas, é mais prudente lembrar da advertência do mesmo Apóstolo aos primeiros cristãos: «Não se iludam: nem os injustos, nem os libertinos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os corruptos, nem os estelionatários fazem parte do Reino de Deus» (1Cor 6, 9-10).

A verdadeira liberdade tem sempre como ponto de referência o “outro” (começando pelo “Outro”, Deus), jamais o “eu”: «Vocês foram chamados à liberdade. Cuidem, porém, que ela não se torne uma desculpa para satisfazerem seus instintos egoístas. Pelo contrário, coloquem-se a serviço uns dos outros no amor! Pois toda a Lei encontra a sua plenitude num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo!”» (Gl 5,13-14).
Texto: Dom Redovino Rizzardo / Bispo de Dourados (MS)
Fonte: CNBB
cnbb.org.br/site/articulistas/dom-redovino-rizzardo/10986-para-onde-vai-a-liberdade-sexual

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.