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Quanto se deve oferecer de dízimo?
Deve-se ofertar a Deus o que mandar o nosso coração e o que a nossa
consciência falar. O Apóstolo Paulo assim escreve: Dê cada um conforme o
impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a
quem dá com alegria (2 Cor 9,7). Os israelitas davam dez por cento do que colhiam da terra e do trabalho. Daí vem a
palavra dízimo, que significa décima parte, dez por cento daquilo que
se ganha. Veja como Deus é bom. Ele lhe dá tudo. Deixa nove partes para
você fazer o que precisar e quiser, e pede retorno de somente uma parte.
Assim, todos somos convidados a ofertar de
fato a décima parte. Mas é importante perceber o seguinte: dízimo não é
esmola, nem sobra, nem migalha, pois Deus de nada precisa. Ele quer
nossa gratidão. Ele quer que demos com alegria e reconhecimento e liberdade. O que se dá com alegria faz bem àquele que dá e àquele que recebe.
Deus
quer que ofertemos o dízimo com alegria e liberdade. Embora a palavra
dízimo tenha o significado de décima parte, ou dez por cento, cada
pessoa deve livremente definir, segundo os impulsos de seu coração, sem
tristeza e nem constrangimento, qual seja o percentual de seus ganhos
que deve destinar ao dízimo a ser entregue para a sua comunidade. No
entanto, a experiência tem comprovado que aqueles que, num passo de
confiança nas promessas divinas, optaram pelo dízimo integral, isto é,
pela oferta de 10% de tudo que ganham, não se
arrependeram de tê-lo feito e nem sentiram falta em seus orçamentos. Ao
contrário, sentem-se mais abençoados que antes, quando suas
contribuições eram proporcionalmente menores. Há muitos dizimistas
que dão este testemunho: quanto mais se oferece de dízimo, mais se
ganha. Pois, o dízimo é um ato de fé em Deus, que não deixa na mão os
que nele confiam. De qualquer modo, cada dizimista deve sentir-se livre diante de Deus para fixar o percentual de sua contribuição. O dizimista
não deve preocupar-se com o que sai de seu bolso (se muito ou pouco
dinheiro), mas o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e
à comunidade).
O dízimo deve ser mensal, bimestral ou anual?
Em princípio, o dízimo deve ser oferecido cada vez que se recebe algo: o
salário, uma doação ou o resultado de uma venda importante. De modo
geral e prático, podemos dizer que a oferta do dízimo deve ser mensal.
Assim como você recebe seu salário todo mês, assim também mensalmente
deveria fazer sua oferta do dízimo. Por isso, é necessário educar-se
para fazer mensalmente a oferta do dízimo. Se o católico, que recebe
mensalmente o seu salário, não se educar para o dízimo mensal, ele irá
dar, uma ou outra vez, aquilo que sobrar. E isso não é dízimo, mesmo que
seja uma grande quantia. Se desse mensalmente apenas 1%, mas com
alegria e consciência, seria melhor. Sendo uma contribuição regular e
periódica, e proporcional ao ganho de cada dizimista,
o dízimo deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade com
que acontece o recebimento de seus ganhos. A contribuição mensal de cada
dizimista favorece também a organização da
Pastoral do Dízimo, na comunidade, na paróquia e na diocese. Sabendo
quanto recebe mensalmente de dízimo, a Igreja pode fazer seus orçamentos
e previsões, bem como pode prestar contas regulares ao povo.
Por que, para algumas pessoas, é tão difícil oferecer o Dízimo?
Vivemos numa sociedade em que o dinheiro e o lucro ocupam o lugar de
Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte que é impossível servir a
dois senhores, adorando ao mesmo tempo a Deus e ao Dinheiro (Lc
16,13). Mesmo assim, há cristãos que seguem a proposta do mundo. A
sociedade materialista e consumista em que vivemos nos ensina a reter,
concentrar, possuir, ter, ganhar, consumir, acumular. Somos incentivados
a ter corações egoístas e fechados. O Evangelho, ao contrário, nos
ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir o que possui
está, de fato, aberto para acolher os benefícios de Deus. São dois
projetos bem diferentes: a sociedade consumista e egoísta ou o Reino da
partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha entre o Reino de Deus
e o reino do dinheiro.
O que o dízimo tem a ver com Deus?
O povo de Israel foi o primeiro povo da história humana a acreditar em
um só Deus, que governa todo o Universo. Foi também, o primeiro povo a
acreditar que, se o homem vive, é por vontade e querer desse Deus, que criou o ser humano “à sua imagem e semelhança”. Por esse motivo passou a fazer parte da vida desse povo a
retribuição, o agradecimento. Todo judeu oferecia a décima parte de
seus bens, como retribuição dos bens recebidos de Deus. Como nós,
cristãos, temos nossas raízes nesse povo judeu, herdamos dele certas
formas de homenagear o nosso Deus, que acreditamos ser o Pai de todas as
pessoas. O dízimo é uma das mais antigas formas de agradecimento do ser
humano a Deus. Não podemos deixar de reconhecer que, com o passar do
tempo, tais formas de retribuição foram deturpadas. O dízimo, que
inicialmente era uma necessidade de o ser humano manter sua
solidariedade com seus irmãos e irmãs, através da Igreja, passou a ser
uma obrigação imposta pela Igreja dos tempos antigos, perdendo o
verdadeiro sentido que tinha no princípio.
ANTES DE MEXER COM O BOLSO, O DÍZIMO TOCA O CORAÇÃO.
Atualmente,
a Igreja pretende redescobrir seu verdadeiro sentido para que nós
cristãos possamos entender melhor o porquê do dízimo. Ele não é invenção
humana e sim um dos mandamentos bíblicos e um excelente meio de
vivermos as três grandes virtudes chamadas teologais. As virtudes teologais
são chamadas assim, porque nos põem em relação direta com Deus ou
porque nos levam a fazer o que faz o próprio Deus. São elas: a fé, a
esperança e a caridade. Como sabemos, a Igreja é formada por pessoas que
devem unir-se em comunidade. Em outras palavras, cada membro da Igreja é
e deve sentir-se responsável pelos outros que formam a Igreja. Deus é
Pai de todos e quer a plena realização de todos. Ora, ninguém pode
chegar a essa realização sozinho. Por isso o sentido do dízimo é hoje
riquíssimo, pois é um dos meios pelos quais cada cristão demonstra sua responsabilidade para manter a Igreja a que pertence, seja a Igreja-Templo, como também a Igreja-Povo.
Que relação existe entre dízimo e dinheiro?
Se o dízimo fosse apenas uma campanha financeira, com vistas a
arrecadar dinheiro, não teria sentido e nem deveria existir. Por
intermédio do dízimo, o cristão reconhece que deve retribuir a Deus uma
parte dos bens que recebeu do próprio Deus. Dízimo é ato de gratidão a
Deus. Dízimo é ato de caridade e partilha para com a Igreja. Não é taxa
nem imposto que se deva pagar à Igreja, pois a Igreja não é um clube de
prestação de serviços. Dízimo não é pagamento de sacramentos ou de
serviços prestados pela Igreja ou pelo padre. Dízimo não se paga, se
oferece. Não se cobra, se recebe. Antes de mexer com o bolso, o dízimo toca o coração. Antes de tudo, o dízimo é a manifestação da corresponsabilidade
de cada um para com a comunidade cristã, da qual faz parte. Quando
alguém devolve o dízimo, põe em prática a Palavra de Deus que diz:
“Ofertai o dízimo” (Malaquias 3,10).
Portanto, ele deve ser feito não como uma obrigação imposta, mas sim
como reconhecimento de que vem de Deus tudo o que se tem e se possui.
Todas as coisas pertencem a Deus, mesmo que estejam em poder de
determinada pessoa. Essa atitude deve levar cada um de nós à conscienti-zação
de que fazemos parte de uma comunidade pela qual cada um de nós é
responsável. Oferecer o dízimo não quer dizer isentar-se de outras
responsabilidades para com a comunidade. Pelo contrário, deve ser o
início de uma nova relação do fiel com sua Igreja, principalmente com a
comunidade onde vive.
Onde devo entregar o Dízimo?
Diz o livro do Deuteronômio: “Então, ao lugar que o Senhor, vosso Deus,
escolheu para estabelecer nele o seu nome, ali levareis todas as coisas
que vos ordeno: vossos holocaustos, vossos sacrifícios, vossos dízimos,
vossas primícias e todas as ofertas escolhidas que tiverdes prometido
por voto ao Senhor” (Dt 12,11s). O dízimo
pertence a Deus e é no templo que deve ser entregue, ou seja, na
paróquia onde vivemos regularmente nossa fé. Levar um auxílio a um
pobre, fazer um donativo a uma instituição beneficente, colaborar com
campanhas de solidariedade, contribuir com movimentos de Igreja e/ou
movimentos sociais… tudo isso são obras muito
boas e agradáveis a Deus. Mas essas doações não substituem o dízimo e
não nos isentam do nosso dízimo mensal, ofertado à paróquia onde
recebemos a Palavra e os Sacramentos da salvação. Portanto, o dízimo
deve ser levado à igreja. Pode ser entregue na secretaria paroquial, ou
numa caixa de recebimento do dízimo que há na igreja, ou ser entregue a
alguém da Pastoral do Dízimo ao final das missas e celebrações. Embora
haja, em algumas paróquias, o costume de alguns fiéis saírem pelas ruas
para receberem o dízimo das famílias, o ideal seria que cada fiel viesse
à igreja trazer o seu dízimo. Os membros da Pastoral do Dízimo podem /
devem ir de casa em casa para: levar alguma mensagem da paróquia,
entregar o Jornal da Arquidiocese, lembrar o compromisso com o dízimo,
entregar o relatório mensal da prestação de contas, etc. Mas, cada um
deveria oferecer livre e alegremente o seu dízimo na comunidade onde
vive sua fé.
Que efeitos a oferta do dízimo produz na pessoa?
O dízimo é como a semente. Lançado em terreno fértil, germina e cresce,
e, com o tempo, produz frutos bons e abundantes. Com a evangelização
paroquial do dízimo, observa-se que cresce, no coração do dizimista e na comunidade participativa, o espírito de fraternidade e de amor ao próximo. Traços de caridade, generosidade e partilha,
se evidenciam a cada dia. Percebe-se que as pessoas, ao fazerem a
experiência do dízimo, vivenciam, em suas casas e em diferentes
ambientes, o fato de que nada lhes falta, principalmente o necessário
para sua sobrevivência. Essas pessoas perceberam o sentido e objetivo do
dízimo. Descobriram que o dízimo é um ato de louvor. É um agradecimento
a Deus, por tudo o que somos e temos. O dízimo é um compromisso com
Deus, com a Igreja e com os pobres. O dizimista
é alguém que aprendeu a repartir. Seu dízimo é uma partilha dos bens de
Deus, do que se tem e não do que sobra. Por isso, o dízimo deve vir,
como diz a Bíblia, das nossas primícias, isto é, de nossos “primeiros
frutos”. Deus não precisa de nossas coisas e do nosso dinheiro, mas quer
nos educar à generosidade e à partilha. O
dízimo nos leva a imitar Deus na generosidade: educa-nos para a vida de
comunidade. O dízimo é um ato de fé em Deus e confiança na comunidade.
“Quem semeia com largueza, com largueza colhe” (2 Cor 9,6). Se você já fez a experiência do dízimo: Parabéns! Persevere sempre… Se ainda não é dizimista: Não tenha medo. Faça a experiência e verá a promessa de Deus se cumprir na sua vida (Malaquias 3,10-12). Ao final de tudo, você é quem vai sair ganhando!
Para quê o dízimo, se as festas dão mais dinheiro?
As festas dão dinheiro pra quem? Para as distribuidoras de bebidas,
para os camelôs, para os supermercados que as abastecem. Uma pergunta se
faz necessária! Nossas festas de Igreja são evangelizadoras? Há um
descontentamento generalizado no interior de nossas comunidades quanto
às festas: exigem muita preparação; provocam cansaço e estresse; às
vezes criam divisões e fofocas na comunidade; roubam o tempo que poderia
ser usado na catequese, na oração, na evangelização, na formação de
novos ministros, nos grupos de reflexão; facilitam o consumo de drogas, o
exagero em bebidas e os namoros irresponsáveis; favorecem a prática de
desvio de dinheiro; desagradam os vizinhos por causa do barulho. Muitas
vezes, a condição de realizá-las passa por relações indecentes da Igreja
com empresas comerciais e poderes públicos: vantagens, desvios de
recursos públicos, doações interesseiras. Relações em que a Igreja se
vende ao mercado e ao poder.
“QUEM SAI GANHANDO, NA OFERTA DO DÍZIMO, É O PRÓPRIO DIZIMISTA!”
Além
disso, as festas distorcem o sentido bíblico de festa e disseminam a
idéia de que a Igreja é uma empresa de fazer dinheiro. Atrapalham as
relações ecumênicas, uma vez que os membros de outras igrejas cristãs
nos vêem como adoradores do deus-dinheiro e promotores de vícios. Fazer
festa é um ato profundamente bíblico e cristão. Mas não para fazer
dinheiro, nem para facilitar os vícios. As festas dos israelitas e dos
primeiros cristãos eram ocasião de celebrar a vida, a fé e a organização
do povo. Eram marcadas pelo espírito da alegria e da partilha. Não se
pode nem se deve acabar de vez com as festas. Mas, com o incentivo da
Pastoral do Dízimo e o aumento do dízimo dos fiéis, será possível
diminuir drasticamente o número delas e a preocupação que nos causam.
Mais que tudo isso, é importante considerar que o dízimo é um mandamento
bíblico e, por isso, favorece grandemente a experiência de fé em Deus e
de partilha com os irmãos.
Qual o objetivo da Equipe de Pastoral do Dízimo?
Embora a conseqüência natural da implantação do dízimo seja um
crescimento na arrecadação paroquial, o objetivo da organização da
Pastoral do Dízimo nunca deveria ter essa conotação de resolver o
problema de caixa da paróquia. Toda paróquia tem, com efeito, outras
fontes de renda, que não são o dízimo: festas, eventos promocionais,
aluguéis, doações, etc. Mas, a principal fonte de renda deve ser o
dízimo. Na verdade, para sermos fiéis à Bíblia, a única fonte deveria
ser o dízimo. Conseguir recursos para a evangelização, eis o carisma da
Equipe de Pastoral do Dízimo! Se o dízimo fosse bem organizado, não se
despenderia tanta energia, cansaços e tensões (quando não até divisões)
com outras preocupações. Mas, para que haja uma boa organização do
dízimo, é necessária muita evangelização. A Equipe de Pastoral do Dízimo
tem esta missão: conscientizar todos os paroquianos sobre sua
responsabilidade para com a comunidade paroquial onde vive e da qual faz
parte. Neste sentido, importante trabalho deve ser feito exatamente
junto às lideranças das pastorais, movimentos e grupos. Mais do que
fazer dinheiro e aumentar a renda da paróquia, o objetivo primeiro da
Equipe de Pastoral do Dízimo é: a) conscientizar os fiéis sobre a
dimensão bíblica, teológica e espiritual do dízimo; b) mostrar que o
dízimo é um ato de fé, de esperança e de caridade; c) testemunhar a
alegria de uma vida agradecida a Deus, através da oferta mensal do
dízimo.
Qual é a importância da Pastoral do Dízimo para a Paróquia?
Para que aconteça uma Pastoral de Conjunto dinâmica e atuante, é
necessário que todos contribuam. A participação não é meramente
financeira, mas implica também na doação pessoal de talentos e do
próprio tempo à comunidade. A Equipe da Pastoral do Dízimo tem,
preponderantemente, o papel de conscientizar cada participante da
comunidade sobre sua responsabilidade em contribuir em todos os sentidos
para com essa mesma comunidade e toda a Igreja. Caberá à Equipe de
Pastoral do Dízimo prover a comunidade com os recursos materiais
necessários a toda a obra evangelizadora. Todo mundo sabe que sem
dinheiro não se faz nada. Para qualquer tipo de evangelização, é preciso
contar não somente com pessoas e sua boa vontade, mas também com
dinheiro. É preciso investir na formação de lideranças, na catequese das
crianças, adolescentes e jovens, em viagens e hospedagens para cursos e
estudos, no pagamento de salário justo aos padres e outros agentes de
pastoral, nos materiais para a celebração. Tudo isso, e muito mais, deve
ser bancado pela comunidade. A Igreja não vive de subsídios do governo,
nem de coletas feitas entre as grandes empresas, nem das doações dos
ricos. A Igreja vive da gratuidade de seus fiéis. Quanto mais a
comunidade puder contar com recursos financeiros, mais ela poderá
aplicar na obra evangelizadora. Conseguir esses recursos, eis o carisma
de quem participa da Equipe de Pastoral do Dízimo!
Quais as tarefas próprias da Equipe da Pastoral do Dízimo? O papel primordial da Equipe de Pastoral do Dízimo é o de ser conscientizadora.
A ela cabe lembrar sempre aos fiéis o compromisso do dízimo como
questão de fé e de confiança na Divina Providência. Mas há tarefas a
serem executadas. Tarefas de cadastro de dizimistas, arrecadação do dízimo ao final das missas, redação e remessa de correspondências diversas aos dizimistas,
confecção de cartazes, visitas, participações eventuais nas celebrações
comemorativas do dízimo e muitas outras circunstâncias que podem
surgir. Não se pode esquecer de um fator muito importante: a prestação regular e periódica de contas, das arrecadações e gastos ocorridos.
Quem pode ser membro da Equipe da Pastoral do Dízimo?
Pelo tipo de tarefas mencionadas, parece que somente deveriam membros
desta Pastoral os executivos, advogados, contadores, secretárias e
profissionais administrativos. Se considerarmos apenas as tarefas de
cadastro e organização, é provável que fosse assim, mas lembremo-nos que
a principal função da Equipe da Pastoral do Dízimo é a de ser conscientizadora da necessidade de todos serem dizimistas.
Qualquer pessoa que tenha boa vontade e que saiba evangelizar (e isso é
tarefa de todo cristão!) pode ser membro da Equipe de Pastoral do
Dízimo! Não se pode esquecer que a Igreja não é uma empresa, um clube de
serviços, uma organização qualquer. Ela é a comunidade dos servidores
de Deus, dos seguidores de Cristo, dos instrumentos do Espírito Santo.
Mais que a nossa tarefa, conta a graça de Deus! Por isso, toda pessoa
que participa regularmente da comunidade pode ser membro da Equipe
Paroquial da Pastoral do Dízimo. A condição essencial para ser membro da
Equipe Paroquial é a de ser um dizimista consciente, o que implica em freqüência e participação assíduas, independente de status social, intelectual ou profissional.
Devemos fazer a nossa parte: a conscientização. E deixar que Deus opere no coração na pessoa
Em
si, não é necessário que a Equipe da Pastoral do Dízimo seja formada
pelos mesmos membros da CAEP (Comissão de Assuntos Econômicos da
Paróquia). Outras pessoas podem participar da Equipe da Pastoral do
Dízimo, que tem dinâmica e organização próprias.
Mas, é importante uma relação mútua entre ambas. Pois, o dinheiro que
entra através das ofertas do Dízimo é administrado pela CAEP. Esta
deverá prestar contas das entradas e saídas da economia da paróquia ou
da comunidade. Só assim, a Equipe de Pastoral do Dízimo poderá se
apresentar com transparência e liberdade diante dos dizimistas, para fazer-lhes a proposta evangélica do Dízimo.
A Equipe de Pastoral do Dízimo deve insistir para uma pessoa ser dizimista?
Não se deve insistir no sentido de pegar no pé. Deve-se, porém
evangelizá-la. O que devemos fazer é mostrar para a pessoa as vantagens e
deixá-la livre. Devemos ser rigorosos conosco mesmos no sentido de
sermos fiéis ao nosso Dízimo, de testemunharmos a graça de poder
oferecê-lo mensalmente, e de nos engajarmos na conscientização dos
irmãos sobre o dízimo. Oferecer a todos o máximo de informações e
testemunhos. Depois disso, deixar que Deus opere no coração na pessoa.
Devemos fazer a nossa parte: a conscientização.
Qual o objetivo da Equipe de Pastoral do Dízimo?
Muitas vezes a pessoa faz a opção pelo dízimo levada pela emoção do
momento. Passada a emoção, não se sente mais motivada a contribuir. Por
isso é importante uma conscientização que atinja o coração e a razão.
Uma pessoa conscientizada dificilmente interrompe sua contribuição; ao
contrário, a aumentará. A conscientização deve levar o dizimista
a uma decisão pessoal, espontânea, brotada do coração, a partir de uma
experiência de fé na Divina Providência e de gratidão a Deus, Criador e
Senhor de todas as coisas.
O bom dizimista não se preocupa com o dinheiro que sai do bolso, mas com o amor que sai de seu coração.
Cobrança em casa?
Dízimo não se paga, se oferece; não se cobra, se recebe. Por fidelidade à Bíblia, deve-se orientar para que o dizimista
entregue seu dízimo na comunidade. O povo de Deus na Bíblia, seja no
Antigo, seja no Novo Testamento, ia ao Templo fazer a oferta de seu
dízimo. Se o dizimista participa da
comunidade, não há razão de alguém ir até sua casa para receber o
dízimo. Mas, é bom que a equipe visite as casas para divulgar o dízimo,
para orientar as famílias a participarem da comunidade e se tornarem dizimistas.
Através deste trabalho missionário, a equipe atrai as famílias para a
comunidade. Mais importante que ofertar o dízimo, é participar da vida
da comunidade. O dízimo é conseqüência de uma opção por Deus, pelo
Evangelho, pelo Reino, pela Igreja. Sem a vida da fé em Deus e da união
com a comunidade, o dízimo se torna um peso, uma obrigação. Em vez de
cobrar, cabe à Equipe de Pastoral do Dízimo receber o dízimo dos fiéis.
Para isso, deve prever todos os meios possíveis: ou na secretaria
paroquial; ou numa caixa coletora do dízimo; ou marcando presença no
início e final das missas e celebrações. Quem atua na Equipe de Pastoral
do Dízimo não deve preocupar-se em atingir o bolso dos fiéis, mas o
coração deles. De sua parte, o dizimista não
deve preocupar-se com o que sai de seu bolso (se muito ou pouco), mas o
que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à comunidade). O
problema não está no bolso, mas no coração.
E quando o dizimista atrasa? A Equipe de Pastoral do Dízimo deve preparar uma mensagem especial para todos os dizimistas
em atraso, lembrando-lhes o compromisso que assumiram na comunidade.
Deve ser uma mensagem de lembrança e orientação, nunca de cobrança. O
melhor mesmo é fazer uma visita para saber o que aconteceu. A Equipe de
Pastoral do Dízimo deve prever algumas maneiras de lembrar o dizimista de seu compromisso com Deus e a Igreja. Alguns exemplos:
- a) Enviar-lhe mensalmente (ou semestralmente, pelo menos) pelo Correio, ou entregar-lhe em casa, um relatório da prestação de contas da economia da paróquia ou comunidade;
- b) Enviar-lhe pelo Correio mensagem pelo aniversário natalício e de casamento;
- c) Enviar-lhe pelo Correio mensagem de Natal e de Páscoa;
- d) Enviar-lhe pelo Correio, ou entregar-lhe em casa, o jornal ou boletim da paróquia e/ou da diocese (o Jornal da Arquidiocese é entregue pela equipe do Dízimo em muitas paróquias);
- e) Enviar-lhe pelo Correio, ou entregar-lhe em casa, o carnê, no início de cada ano;
- f) Animar mensalmente a Missa do Dizimista, oferecendo-a na intenção de todos os dizimistas, lendo, na oração dos fiéis, o nome dos dizimistas aniversariantes do mês (nascimento e casamento), entregando uma breve mensagem ao povo, entoando alguns cantos sobre o tema. (…)
- g) Enfim, buscar meios criativos de manter o dizimista atento e consciente
- de seu compromisso.
Deve ser feita cobrança do dízimo em casa? Se quisermos ser fiéis ao projeto de Deus, em sua revelação sobre o dízimo, deveríamos orientar o dizimista para que entregue seu dízimo na comunidade. Se o dizimista
participa da comunidade, não há razão de alguém ir até sua casa para
receber o dízimo. Mas, é bom que a equipe visite as casas para divulgar o
dízimo, para orientar as famílias a participarem da comunidade e se
tornarem dizimistas. Através deste trabalho
missionário a equipe atrai as famílias para a comunidade A Equipe de
Pastoral do Dízimo deve prever os meios para receber o dízimo dos fiéis:
a) ou na secretaria paroquial; b) ou numa caixa coletora do dízimo, colocada em local visível próximo à entrada da igreja;
- c) ou marcando presença no início e final das missas e celebrações.
Não
fica ainda a impressão de que a Pastoral do Dízimo seja na verdade uma
forma de resolver o problema da falta crônica de dinheiro nas Paróquias?
Não. A falta crônica de dinheiro nas paróquias é conseqüência da
ausência de uma sólida e segura Pastoral do Dízimo. A causa da falta de
dinheiro é o egoísmo das pessoas, é a mentalidade consumista e dinheirista
de nossa sociedade, é, enfim, a falta de conscientização da
responsabilidade de todo batizado em participar e cooperar para
sustentar a vida de sua comunidade de fé. O problema não está no bolso,
mas no coração. Quem atua na Pastoral do Dízimo não deve preocupar-se em
atingir o bolso dos fiéis, mas o coração deles. Também o dizimista
não deve preocupar-se com o que sai de seu bolso (se sai muito ou
pouco), mas o que sai de seu coração (se sai pouco ou muito amor a Deus e
à comunidade).
“Dízimo não se paga, se oferece. Dízimo não se cobra, se recebe.”
O
dízimo não é uma questão de dinheiro, de falta ou sobra de dinheiro. O
dízimo é uma questão de fé. Se a Pastoral do Dízimo realizar sua missão,
não como meio de angariar dinheiro, mas como evangelização, o povo
começa a entender. Nosso povo tem coração aberto, tem um grande amor a
Deus e à Igreja, tem desejo de participar. Mas, não admite ser enganado.
Por isso, é também importante a prestação de contas, com transparência e constância.
Qual a palavra certa – Pagar ou oferecer o Dízimo? Cobrar ou receber o Dízimo?
Por tudo o que se viu até aqui, percebe-se que o dízimo é um ato de
liberdade. Embora a Palavra de Deus na Bíblia o apresente como
mandamento e obrigação, e até mesmo use o verbo “pagar”, é importante
lembrar que Deus nunca obriga ninguém. De fato, o dízimo é uma
obrigação. Mas uma obrigação que brota do coração agradecido. Por isso, é
muito importante mudarmos também nossa maneira de nos referirmos ao
dízimo. Se ele não é nem taxa nem imposto, ele não deve ser nem pago nem
cobrado. Se o dízimo é uma oferta agradecida, a devolução de uma parte
recebida, um ato livre de fé, esperança e caridade, então ele é
oferecido pelo fiel e recebido pela comunidade. É muito importante que a
Equipe de Pastoral do Dízimo comece a mudar o jeito de falar do dízimo.
Dízimo não se paga, se oferece. Dízimo não se cobra,
se recebe. Dízimo não é taxa, nem imposto, nem esmola. Dízimo é
devolução, é gratidão, é ato de amor a Deus, à Igreja e aos irmãos e
irmãs.
Deve-se cobrar dez por cento de cada dizimista?
Não se deve cobrar nada de ninguém. O dízimo deve nascer do coração. É
verdade que a Bíblia fala em dízimo, que quer dizer exatamente dez por
cento. Mas, a Palavra de Deus não deve ser peso para ninguém. Deve-se
apenas anunciar a Palavra salvadora do Senhor e convidar as pessoas a
praticá-la, sem terem medo de se entregar totalmente à vontade de Deus e
de acreditar no seu projeto libertador. Fica na consciência das pessoas
darem o dízimo que puderem. Mesmo que não seja exatamente dez por
cento, deverá ser chamado de dízimo, porque é a oferta que tal ou qual
fiel quer e pode oferecer.
Como explicar às pessoas que o dízimo não é dinheiro para o bolso do padre?
A única maneira de fazer calar alguns preconceitos que se espalharam no
meio do povo é apresentar fielmente a prestação de contas do dízimo. É
preciso que o povo saiba para onde vai o seu dízimo. Que ele participe
das decisões quanto aos gastos, que veja as reformas da igreja, da casa e
do salão paroquial, que participe de inaugurações, que controle as
entradas e saídas das contas paroquiais. Quanto ao dinheiro para o
padre, é preciso esclarecer que o pároco e outros padres que atuam na
paróquia recebem seu salário mensal, que é, evidentemente, retirado do
dízimo. Nesse sentido, é bom lembrar o texto de 1 Cor 9,4-14, onde se
fala da justiça e da dignidade do salário para quem trabalha na
evangelização.
Pode-se aceitar outros bens em lugar do dinheiro?
Não se deve cobrar nada de ninguém. O dízimo deve nascer do coração.
Sim, desde que se trate do dízimo mensal que o fiel quiser e puder
oferecer. Isso pode acontecer sobretudo em
áreas agrícolas, onde os agricultores nem sempre têm dinheiro à mão,
porque dependem das vendas de cada safra. É preciso considerar, contudo,
que esse tipo de oferta complica bastante o trabalho da Equipe de
Pastoral do Dízimo. Pois, pode acontecer que os produtos oferecidos em
espécie (alimentos, por ex.) não tenham utilidade imediata, correndo o
risco de se perderem. Por isso, é aconselhável insistir que o dízimo
seja oferecido em dinheiro, pois assim sua aplicação é mais facilitada.
Como explicar que parte do dízimo vai para a Diocese? Deve-se entender que
a Igreja é uma comunhão de pessoas reunidas em pequenas comunidades e
que estas comunidades formam uma rede, que é a paróquia, e que as
paróquias formam a diocese, e que as dioceses todas juntas formam
a Igreja de Cristo espalhada por todo o mundo. Quem sustenta a paróquia
são as comunidades. Quem sustenta a diocese são as paróquias. O ideal
seria que o dízimo fosse repassado adiante. Assim como os fiéis mantêm
as comunidades com seu dízimo, estas deveriam repassar o seu dízimo para
a paróquia. Esta, por sua vez, deveria repassar o seu dízimo para a
diocese, e assim por diante. É claro que do jeito que está nossa
economia, ainda não é possível nos organizar assim. Vive-se de festas,
rifas, bingos, aluguéis, apólices, exatamente porque o dízimo não é
posto fielmente em prática por todos os católicos. Uma boa evangelização
sobre o dízimo nos tornaria mais fiéis à comunhão de bens proposta pelo
Evangelho.
Por que partilhar o dízimo? Quantas vezes na vida, somos
chamados a partilhar com os outros as coisas que temos! Exemplo:
Colocar o telefone ou carro à disposição do vizinho, em momento de
urgência. Partilhar alegria e tristeza com pessoas de nossa confiança.
Participar de campanhas como de agasalho, de alimentos, mutirão e
outras. Na Bíblia, nos Atos dos Apóstolos, temos o exemplo de Barnabé.
Sua história mostra como a vida em comunidade exigia a ruptura com o
espírito de posse. Na comunidade, as pessoas aprendem a confiar de tal
modo em Deus e nos irmãos e irmãs, que não precisam mais confiar nas
coisas que possuem. O fiel cristão passa a viver de modo novo. Os bens
são destinados ao uso de todos. Talvez haja ainda em nossas comunidades
quem afirme: Mas eu sou um bom católico, uma cristã atuante, sou agente
de pastoral, freqüento os Sacramentos, colaboro nas festas da minha
Igreja, participo todas as vezes que o padre convoca a comunidade para
um gesto concreto, faço mil coisas na Igreja… Mas tudo isso pode
acontecer sem que haja espírito de partilha. Há católicos participantes
que fazem tudo isso, e até de uma forma consciente. Mas nunca
experimentaram a beleza do dízimo. É isso que está faltando em nossa
Igreja, na vida de muitos católicos. Pois o dízimo é uma experiência
maravilhosa de vida. É uma forma de experimentar Deus. Um exercício de
gratidão e de confiança na Divina Providência.
Qual a bênção que acompanha a oferta do dízimo?
A primeira impressão, para as pessoas que não têm conhecimento sobre o
dízimo, é estranha, e, às vezes, com crítica: o padre agora só quer
falar de dinheiro. Muita gente não sabe que o dízimo vem acompanhado com
uma promessa de bênção divina. Em muitas passagens da Bíblia, o próprio
Deus pede o dízimo, isto é, a décima parte do que as pessoas têm ou
produzem. Deus quer que o seu povo não confie nos bens do mundo, mas
somente no seu amor. Deus pede ao seu povo que partilhe com a comunidade
aquilo que é fruto da bondade divina.
Dízimo é oferta de gratidão a Deus e de partilha com a comunidade.
- Dízimo não é taxa, porque a Igreja não é um clube. Dízimo não é imposto, porque a Igreja não é uma sociedade qualquer. Dízimo é oferta de gratidão a Deus e de partilha com a comunidade.
- Dízimo não é pagamento antecipado por serviços que, depois, se poderia cobrar da Igreja. Como se o dizimista tivesse direito a serviços especiais! Dízimo não se paga, dízimo se oferece.
- Dízimo não se cobra, dízimo se recebe. Só Deus é o Senhor de todas as coisas. Tudo dele recebemos. Por mais que alguém entregue seu dízimo a Deus e à Igreja, nunca conseguirá passar na frente do amor de Deus por nós.
A
opção pelo dízimo é como uma colheita: nós devemos acreditar. Deus é
fonte de toda a criação e tudo o que Deus-Pai realiza nas pessoas e no
mundo, ele o faz por meio de Jesus Cristo. O dízimo é como uma semente.
Nela temos a garantia e segurança de que produzirá frutos. Os irmãos e
irmãs de nossa Igreja começarão a falar coisas novas. Olharão as
construções feitas em mutirão e dirão com alegria: isto é fruto do nosso
esforço e do nosso trabalho comunitário. Aí vamos começar a ver uma
nova Igreja ou uma nova maneira de ser Igreja. Com isso, a catequese
muda, a mentalidade e a prática egoístas se acabam e surgem os
resultados. As celebrações começam a ter mais vida. As crianças, os
jovens e os adultos se tornarão diferentes, porque serão transformados
pela confiança na Palavra de Deus e pela experiência do amor de Deus.
Pode-se dizer que todo dizimista é evangelizador? Pela organização da Pastoral do Dízimo e pela oferta mensal do dízimo, todos saem ganhando: a comunidade e o dizimista.
A comunidade se torna renovada e evangelizadora. Pelo dízimo, os fiéis
ajudam a Igreja a cumprir sua missão de evangelizar. Por isso, quem
contribui com o dízimo é também evangelizador. Mesmo que não possa ou
não saiba anunciar a Palavra de Deus, mesmo que não possa sair de sua
casa e de sua terra para ir pelo bairro e pelo mundo a anunciar o
Evangelho, o dizimista é um evangelizador.
Porque estará sustentando a obra evangelizadora dos agentes de pastoral,
dos catequistas, dos ministros, dos animadores de grupos de reflexão. O
próprio ato de ofertar o dízimo revela que alguém foi evangelizado e se
tornou evangelizador. Com a oferta do dízimo, a Igreja se torna também
mais viva e participativa. Terá mais motivos para celebrar sua vida e
sua fé. Pelo dízimo, os fiéis ajudam a liturgia da Igreja, colaboram
para a manutenção da Igreja, para a celebração da missa e dos outros
sacramentos, para a compra das coisas necessárias para uma celebração
bonita e festiva (paramentos, objetos sagrados, livros, folhetos,
flores, velas, etc.). Mesmo que não possa participar da equipe de
liturgia e de celebração, o dizimista é um
celebrante. Sua oferta é sua celebração. Seu dízimo acompanha o
sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai na cruz e que a Igreja comemora em
cada missa.
Pode-se dizer que todo dizimista é catequista?
Com a oferta do dízimo, a comunidade se torna toda ela catequizadora. É
com a oferta do dízimo de seus fiéis que a paróquia consegue comprar
todos os materiais necessários para a catequese das crianças,
adolescentes e jovens. Pelo dízimo de seus fiéis, a paróquia consegue
investir na formação permanente de seus catequistas e na formação de
novos catequistas. Por isso, quem contribui com o dízimo é catequista.
Mesmo que não saiba dar catequese, nem possa tirar um pouco de seu tempo
para esse trabalho tão central na vida da Igreja, o dizimista é um catequista. Pois é por meio de sua oferta que a Igreja mantém essa frente tão significativa da evangelização.
Dízimo é oferta de gratidão a Deus e de partilha com a comunidade.
Com
a oferta do dízimo de seus fiéis, a comunidade se torna solidária e
samaritana. A Igreja tem a missão de socorrer a necessidade das pessoas
pobres. Ela tem a missão de anunciar um Reino de justiça e paz. Por
isso, atua em muitas frentes de organização social. São muitas as
Pastorais Sociais que ela mantém. De mil maneiras, uma paróquia se
debruça sobre as carências do povo. O dizimista,
mesmo que não tenha tempo e disposição e carisma e coragem, para esse
tipo de atividade, mesmo assim, ele é, no fundo, um profeta, um
samaritano, um transformador da realidade. Porque é através de sua
oferta que a Igreja realiza esse tipo de atividades. Como vimos, todo dizimista, pelo simples fato de sua oferta mensal, já é um evangelizador, um liturgista,
um catequista e um agente da pastoral social da Igreja. É claro, porém,
que não basta oferecer o dízimo. Quando se abre o bolso para repartir o
dinheiro, é porque o coração já foi aberto para repartir o tempo, as
qualidades e os talentos, a fim de se engajar na vida da Igreja e na
obra da evangelização.
Então, que assim seja!
Se
você leu com atenção e mesmo assim ainda tem alguma dúvida, deixe a sua
pergunta no nosso site e nós responderemos com prazer, ou entre em
contato com a Pastoral do Dízimo da nosa comunidade nos plantões antes e depois das missas.
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