quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Santo Onofre
Santo Onofre
Século IV e V
12 de Junho - Santo Onofre
Onofre foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e
início do século V. Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio.
Acostumado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, esse
abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria
chamado a vivê-la.
Pafúncio perambulou no deserto durante vinte e um dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pêlos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.
Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.
No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.
O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.
Onofre falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.
Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.
Retornando à cidade, escreveu a história de santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.
Pafúncio perambulou no deserto durante vinte e um dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pêlos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.
Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.
No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.
O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.
Onofre falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.
Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.
Retornando à cidade, escreveu a história de santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.
São Jerônimo - Presbítero e Doutor da Igreja
É incontestável o grande débito que a cultura e os cristãos, de todos os tempos, têm com este santo de inteligência brilhante e temperamento intratável. São Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, hoje Croácia, no ano 347 (340). Com a morte dos pais, herdou uma boa fortuna, que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e desfrutou a juventude com certa liberdade. São Jerônimo estudou por toda a vida, viajando da Europa ao Oriente com sua biblioteca dos clássicos antigos, nos quais era formado e graduado doutor.
Ele foi batizado
pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um
monastério e decidiu retirar-se para vivenciar a experiência espiritual. Uma de
suas características era o gosto pelas entregas radicais. Ficou muitos anos no
deserto da Síria, praticando rigorosos jejuns e penitências, que quase o
levaram à morte. Em 375, depois de uma doença, São Jerônimo passou ao estudo da
Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino, na
Antioquia, em 379. Mas São Jerônimo não tinha vocação pastoral e decidiu que
seria um monge dedicado à reflexão, ao estudo e divulgação do cristianismo.
Voltou para Roma em
382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. São Jerônimo
foi incumbido de traduzir a Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim. Nesse
trabalho, dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia
em latim chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílio de
Trento.
Romano de formação,
São Jerônimo era um enciclopédico. Sua obra literária revelou o filósofo, o
retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, em
grego, em hebraico, escritor de estilo rico, puro e eloqüente ao mesmo tempo.
Dono de personalidade e temperamento fortíssimo, sua passagem despertava
polêmicas ou entusiasmos.
Devido a certas
intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde viveu como um monge,
continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Para não ser esquecido,
reaparecia, de vez em quando, com um novo livro. Suas violências verbais não
perdoavam ninguém. Teve palavras duras para Ambrósio, Basílio e para com o
próprio Agostinho. Mas sempre amenizava as intemperanças do seu caráter para
que prevalecesse o direito espiritual.
Toda vez que
terminava um livro ia visitar as monjas que dirigia na vida ascética num
mosteiro não distante do seu. Ele as escutava, respondendo às suas perguntas.
Estas mulheres inteligentes e vivas foram como um filtro às suas explosões
menos oportunas e ele as recompensava com o sustento e o alimento de uma
cultura espiritual bíblica. Este homem extraordinário estava consciente de suas
próprias culpas e de seus limites (batia-se no peito com pedras por causa dos
seus pecados), mas estava consciente também dos seus merecimentos. No livro
Homens Ilustres, em que apresenta um perfil biográfico dos homens ilustres,
conclui com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu de velhice no ano 420, em
30 de setembro, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e é
celebrado no dia de sua morte.
ORAÇÃO: Ó
Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens, através
dos séculos, pela Sagrada Escritura, e levastes a vosso servo São
Jerônimo a
dedicar a sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de
compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia. São
Jerônimo, iluminai e esclarecei a todos os adeptos das seitas
evangélicas
para que eles compreendam as Escrituras, e se deem conta de que
contradizem a
religião Católica e a própria Bíblia, porque eles se baseiam em
princípios
pagãos e supersticiosos. São
Jerônimo ajude-nos a considerar o ensinamento que nos vem da Bíblia
acima de
qualquer outra doutrina, já que é a palavra e o ensinamento do próprio
Deus.
Fazei que todos os homens aceitem e sigam a orientação do nosso Pai
comum expressa
nas Sagradas Escrituras.
São Simão – Apóstolo e Mártir
Simão, o mais desconhecido dos 12 apóstolos - a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a alcunha de “Zelota” -, teve o mérito de ter trabalhado pela propagação da mensagem evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus sobre a terra.
Antigas tradições suprem a falta de notícias. Os bizantinos
identificam-no com Natanael, de Caná, e com o “mestre-sala” durante as bem
conhecidas bodas, quando Jesus transformou a água em vinho. Simão é ainda
identificado com o primo do Senhor, irmão de são Tiago Menor, ao qual sucedeu
como bispo de Jerusalém, nos anos da destruição da Cidade Santa pelos romanos.
Os armênios sustentam que ele difundiu o Evangelho em sua
região, onde teria sofrido o martírio. Seja como for, seu campo missionário é
deduzido dos lendários Atos de Simão e Judas, segundo os quais os dois
apóstolos percorreram juntos as 12 províncias do Império Persa.
Também no Ocidente os dois apóstolos aparecem sempre juntos.
Em Veneza é dedicada a ambos a igreja de São Simão Pequeno.
Fonte: Edições Paulinas
Fonte: Edições Paulinas
Rito Ordinário da Comunhão dos Enfermos
Encontramos nas livrarias católicas vários subsídios
desenvolvidos por sacerdotes e leigos orientando os Ministros Extraordinários
da Sagrada Comunhão, como proceder na visita aos enfermos. Entretanto vale salientar
que existe um rito oficial da Igreja. “A
Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa”,
traduzido e publicado pela CNBB.
No rito encontramos várias sugestões de orações e preces,
assim sendo organizamos o subsídio sendo fiel ao oficial e para facilitar a
ação dos ministros, optamos por colocar apenas uma oração ou prece.
A Sagrada Comunhão poderá ser ministrada aos enfermos a
qualquer hora do dia, contudo devemos levar em conta as condições do assistido
para um maior aproveitamento espiritual. Com relação à Semana Santa; na Quinta
e na Sexta-feira pode-se administrar normalmente a comunhão aos enfermos, já no
Sábado Santo a mesma só pode ser administrada como Viático.
Quanto à preparação da mesa para a Celebração, a mesma
deverá está coberta com uma toalha; vela, crucifixo e um copo com água também
deverão estar à disposição. O ministro usará a veste litúrgica aprovada pelo
Ordinário. A Eucaristia deverá ser conduzida na teca, e o modo de transportá-la
de acordo com as normas do lugar.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfIxAVAVQN7YQM0Qiree7OrWoO4HFBPxxJAYLV3s1D1AyjtpWD3y5wkskxojcJ7TvdEYmGIV5F71NgIE6vp64BiB-4GPWRpAEsmz9Ejsc2GsJrvolEZyPCyLsZtBCLj4aktLvX1t1K0Eu/s200/MESC+01.jpg)
A observância de uma hora de jejum antes de receber a
Comunhão não se aplica aos enfermos, idosos e as pessoas que os acompanham. Já
que nos tornamos Sacrários vivos, e para melhor participarmos da sublime ação
de graças, recomenda-se guardar um momento em oração.
RITO ORDINÁRIO DA COMUNHÃO DOS ENFERMOS
1.
RITOS
INICIAIS:
Min: Com o
sinal da cruz peçamos que a Santíssima Trindade esteja conosco nesta casa. - Em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
Min: A paz
esteja nesta casa e com todos os que aqui estão.
Todos: Bendito
seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
(Após a saudação inicial coloca-se o Sacramento em um local
devidamente preparado e com a participação de todos os presentes faz-se uma
pequena adoração).
2.
RITO
PENITENCIAL:
Min: Irmãos e
irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para participarmos dignamente desta
santa celebração. (Breve
momento de silencio)
Min: Confessemos
os nossos pecados:
Todos: Confesso a
Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por
pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande
culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos e irmãs, que
rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Min: Deus
todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à
vida eterna.
Todos: Amém.
3.
LEITURA DO
EVANGELHO: (Evangelho do dia seguido de uma breve reflexão).
4.
COMUNHÃO:
Min: Agora
todos juntos, rezemos a Deus, como nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou:
Todos: Pai-nosso...
(Abrir a teca / Genuflexão com o joelho direito / Lavar
os dedos)
(Levantando a Hóstia para os presentes diz:)
Min: Felizes os
convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo.
Todos: Senhor, eu
não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei
salvo.
(Aproximando-se do enfermo diz:)
Min: O Corpo de
Cristo
Comungante: Amém!
Min: Façamos um
momento de silêncio.
(Lavar os dedos /
Guardar a teca e o Corporal)
5.
OREMOS:
Min: Senhor,
Pai Santo, Deus todo-poderoso, nós vos pedimos confiantes que o sagrado Corpo
de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nosso irmão(ã) remédio de
eternidade, tanto para o corpo como para a alma. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
(Oração para o Tempo Pascal)
Min: Ó Deus,
derramai em nós o vosso Espírito de caridade, para que, saciados pelos
sacramentos pascais, permaneçamos unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso
Senhor.
Todos: Amém.
6.
RITOS
FINAIS:
Min: O Senhor
todo-poderoso e cheio de misericórdia, Pai e Filho e Espírito Santo, nos
abençoe e nos guarde.
Todos: Amém.
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Fonte: Rito da Sagrada Comunhão e do Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa
Para onde vai a liberdade sexual? - Dom Redovino
Quando não se sabe para onde ir, todo
caminho é bom! Lembrei-me deste provérbio ao refletir sobre um fato
bastante recente, e até então inusitado, envolvendo uma jovem
brasileira, que leiloou a própria virgindade. “Até então”, porque, em
seguida, dado o destaque obtido na imprensa internacional, o exemplo foi
seguido por outras pessoas, de ambos os sexos. Para a moça catarinense,
«tudo se reduz a um negócio, com uma grande compensação»: em torno de
um milhão e meio de reais.
Um caso entre milhares de outros que
demonstram a banalização a que pode ser reduzida a sexualidade e, como
consequência direta, o crescimento vertiginoso da desestruturação
familial e dos crimes de estupro e pedofilia. Infelizmente, a violência
sexual de adultos contra mulheres, adolescentes e crianças está na ordem
do dia, fruto da desmoralização de uma sociedade que tudo permite e
incentiva, para, em seguida, fingir se escandalizar quando os frutos são
os que todos conhecemos.
De uns anos para cá, a erotização
provocada por filmes e novelas, músicas e internet – e até mesmo por
autoridades políticas e educacionais ao incentivarem a distribuição de
camisinhas nas escolas – está levando adolescentes e crianças a práticas
sexuais cada vez mais precoces e, o que é pior, a delitos contra
colegas da mesma idade.
Mais grave ainda é a reviravolta
operada pela permissividade na psicologia e na consciência moral de
crianças, jovens e adultos. Um caso concreto é a “Lei Maria da Penha”
que, se não for acompanhada por uma profunda conversão moral e cultural,
acaba mais uma hipocrisia inventada pela sociedade: com efeito,
primeiramente, os homens são incentivados a fazer valer seus direitos de
domínio e as mulheres a recorrerem a todas as técnicas de sedução –
pois a liberdade está sempre do lado do mais forte; em seguida, as
feministas se sentem no dever de sair por aí gritando contra a
exploração de que se julgam vítimas! E quem não sabe que os problemas
afetivos e emocionais transbordam para o campo social, econômico e
político? Onde não existe autodomínio na sexualidade, dificilmente
existirá em outros setores.
O próprio fato de a maior parte das
mães terem que trabalhar para sustentar a família, colabora para essa
perda de rumo e de sentido que afeta hoje grande parte da humanidade. As
crianças ficam sozinhas em casa e passam horas a fio assistindo
televisão ou presas na internet. Pior ainda, há pais que, para se
sentirem mais livres em seus programas, subjugam seus filhos a essa
escravidão “virtual”, que jamais poderá prepará-los para a vida que os
espera. Quem ainda sabe “perder” tempo conversando e brincando com seus
filhos?!
A permissividade invadiu até mesmo os
templos que, no passado, eram vistos como “casas de oração”. Detenho-me
na Igreja Católica, que mais conheço. Há missas e casamentos em que se
percebe claramente que, quem manda na moda, não é Deus, mas o “Maligno”.
Se é verdade que a roupa que vestimos – ou deixamos de vestir – traz
consigo uma mensagem (que nem sempre é subliminar!), então precisamos
reconhecer que o profano tomou o lugar do sagrado! E quando isso
acontece, salve-se quem puder! É o mundo visto e previsto por São Paulo:
«Todos os que querem viver na santidade em Cristo Jesus, são
perseguidos. Enquanto isso, os depravados e impostores progridem no mal,
enganando e sendo enganados!» (2Tm 3,12-13).
A vida é bela e importante demais para
ser levada na brincadeira. Já que se vive uma vez apenas, é mais
prudente lembrar da advertência do mesmo Apóstolo aos primeiros
cristãos: «Não se iludam: nem os injustos, nem os libertinos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os corruptos, nem os
estelionatários fazem parte do Reino de Deus» (1Cor 6, 9-10).
A verdadeira liberdade tem sempre como
ponto de referência o “outro” (começando pelo “Outro”, Deus), jamais o
“eu”: «Vocês foram chamados à liberdade. Cuidem, porém, que ela não se
torne uma desculpa para satisfazerem seus instintos egoístas. Pelo
contrário, coloquem-se a serviço uns dos outros no amor! Pois toda a Lei
encontra a sua plenitude num só mandamento: “Ame o seu próximo como a
si mesmo!”» (Gl 5,13-14).
Texto: Dom Redovino Rizzardo / Bispo de Dourados (MS)
Fonte: CNBB
cnbb.org.br/site/articulistas/dom-redovino-rizzardo/10986-para-onde-vai-a-liberdade-sexualSão Francisco aos Custódios dos Frades Menores
Carta de São Francisco a Todos os Custódios dos Frades Menores
“A todos os custódios dos frades
menores que receberam esta carta, Frei Francisco, pequenino servo vosso
em Deus nosso Senhor, deseja a salvação nos novos sinais do céu e da
terra, (1) que, grandes e excelentíssimos aos olhos do Senhor, são
contudo tidos em conta de vulgares por muitos religiosos e outros
homens.
Peço-vos ainda com mais insistência do
que se pedisse por mim mesmo, supliqueis humildemente aos clérigos,
todas as vezes que o julgueis oportuno e útil, que prestem a mais
profunda reverência ao santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus
Cristo bem como a seus santos nomes e palavras escritos, as quais tornam
presente o seu sagrado Corpo.
Os cálices e corporais que usam, os
ornamentos do altar, enfim tudo quanto se relaciona ao sacrifício, sejam
de execução preciosa (2). E se em alguma parte o Corpo do Senhor
estiver sendo conservado muito pobremente, reponham-no em lugar
ricamente adornado e ali o guardem cuidadosamente encerrado segundo as
determinações da Igreja, levem-no sempre com grande respeito e
ministrem-no com muita discrição.
Igualmente os nomes e palavras
escritas do Senhor deverão ser recolhidas, se encontradas em algum lugar
imundo, e colocadas em lugar decente.
E em todas as pregações que fizerdes,
exortai o povo à penitência e dizei-lhe que ninguém poderá salvar-se se
não receber o santíssimo Corpo e Sangue do Senhor.
E quando o sacerdote o oferecer em
sacrifício sobre o altar, e aonde quer que o leve, todo o povo dobre os
joelhos e renda louvor, de modo que a toda hora, ao dobre dos sinos, o
povo todo, no mundo inteiro, renda sempre graças e louvores ao Deus
onipotente.
E todos os meus irmãos custódios que
receberem esta carta e a copiarem e guardarem consigo e a fizerem copiar
para os irmãos incumbidos da pregação e do cuidado pelos irmãos, e
pregarem até o fim o que nela está escrito, saibam que terão a bênção do
Senhor Deus e a minha. E isto lhes seja imposto em virtude da
verdadeira e santo obediência. Amém.
Notas:
(1) Refere-se Francisco no caso ao Santíssimo Sacramento do Altar.
(2)
Donde podemos concluir que, se alguém disser que a Igreja deve ser pobre
até em relação às coisas que se referem à Santíssima Eucaristia e
portanto à Santa Missa, e afirmam-no querendo se basear em S. Francisco,
devemos dizer que não é verdade. Pode ser outro Francisco, mas nunca
São Francisco de Assis.
Santo Antônio Maria Claret: “Dez conselhos para a vida”
Santo Antônio Maria Claret: “Dez conselhos para a vida”
Dez conselhos de Santo Antônio Maria Claret (†1870)
- Não deixes para ninguém o que tu mesmo podes fazer.
- Não disponhas do dinheiro antes de tê-lo em mãos.
- Não compres coisa alguma, por mais barata que seja, se não a necessitares.
- Evita o orgulho, porque é pior do que a fome, a sede e o frio.
- Nunca te arrependas de ter comido pouco.
- Toma sempre as coisas pelo lado mais suave e seguro.
- Se estiveres zangado, conta até dez antes de responder; e se estiveres ofendido, será melhor contar até cem.
- Pensa bem antes de dar conselho a outrem, e esteja pronto para vivê-lo.
- Fale bem do teu amigo; e de teu inimigo não fales bem nem mal.
- A resposta suave e humilde quebranta a ira; as palavras duras excitam o furor.
Terço da Misericórdia
Vi
uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus
pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra,
tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que, somente
por causa de Jesus, Deus está abençoando a Terra.
Em sua visão Jesus diz:
Às
três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos
pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão,
especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da
agonia. Esta é à hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro.
Nessa
hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.
Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do
relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha
misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em
favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque
nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora,
conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro
recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.
Procura
rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus
deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um
momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia
no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em
oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.
O Terço da Misericórdia
Diário de Irmã Faustina (13/09/1935):
Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... A ponto de atingir a
terra... Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com
palavras que ouvia interiormente. À medida que assim rezava, vi que o
anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição...
Jesus fala a Irmã Faustina: Pela
recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o
recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a
hora da morte deles será feliz. ...Quando
rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e
a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador
misericordioso.
Oração do Terço da Misericórdia
No início: Pai Nosso, Ave-Maria, Credo.
Nas contas do Pai Nosso: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade,
de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo em expiação de nossos pecados e dos do mundo inteiro.
de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo em expiação de nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas da Ave-Maria: Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
Ao fim do terço, rezar três vezes: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.
Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo
O Rosário de Nossa Senhora
O Rosário de Nossa Senhora
O Rosário é uma forma de oração muito
antiga, usada pelos cristãos dos primeiros tempos. Desde os monges do
oriente, até os beneditinos e agostinianos, era costume contar as preces
com pedrinhas. Aliás, foi um beneditino, o venerável Santo Beda, a
sugerir que elas fossem enfileiradas em um cordão, para facilitar o
transporte e manuseio.
A prática da oração do Rosário, como
conhecemos hoje, nasceu no início do século XVII. E se tornou de grande
valia na solução de um problema relevante das novas Ordens de frades
mendicantes, franciscanos e dominicanos, onde a maioria era de
analfabetos. Nessa época, o Papa Inocêncio III decidiu colocar um fim à
heresia albigense, instalada no sul da França. O pontífice enviou para
lá dois sacerdotes, Diego de Aceber e Domingos de Gusmão. Como o
primeiro teve morte súbita, a missão ficou por conta do segundo. Mas a
questão foi resolvida com muita eficiência, pois ele acabou contando com
uma forte aliada: a Virgem Maria.
Diz a tradição que em 1207, o então
fundador da Ordem dominicana estava na cidade francesa de Santa Maria de
Prouille inaugurando o primeiro convento feminino de sua congregação.
Na capela desse convento, Nossa Senhora apareceu à Domingos de Gusmão e
lhe ensinou a oração do Rosário, para ser difundida como arma da fé
contra todos os inimigos do cristianismo e também, para a salvação dos
fieis. A partir daí a Ordem Dominicana se tornou a guardiã do Rosário,
cujos missionários iniciaram a propagação do culto em todo o mundo.
Outra intercessão de Nossa Senhora sob
a força da oração do Rosário se deu no século XVI, quando os turcos
muçulmanos pretendiam dominar a Europa. O Papa Pio V convocou as nações
católicas a unirem suas tropas e seguirem para Veneza, que há três anos
lutava sozinha, impedindo o avanço do exército turco. E pediu para toda
comunidade cristã rezar o Santo Rosário pedindo ajuda à Virgem Maria,
nesse momento tão decisivo. No dia 07 de outubro de 1571, as tropas
cristãs se uniram e houve a famosa batalha naval de Lepanto, nas águas
da Grécia, sob domínio turco. Num combate de três horas, os cristãos
venceram os muçulmanos, colocando um ponto final na ameaça turca à
Europa pelo mar.
No ano seguinte, o mesmo Papa Pio V,
instituiu a festa à "Nossa Senhora da Vitória", para celebrar o Rosário e
recordar o êxito obtido na batalha de Lepanto por intercessão de Maria
Santíssima. A celebração ocorria em toda a cristandade, mas em datas
diferente. Em 1913, o Papa Pio X fixou a data da celebração, em 07 de
outubro, para toda a Igreja. A partir de 1960, com a reforma do
calendário litúrgico, o Papa João XXIII proclamou o novo título mariano
para essa festa: Nossa Senhora do Rosário, e dedicou o mês de outubro ao
Santo Rosário e às missões apostólicas.
O culto chegou às Américas através dos
missionários dominicanos, vindos com as expedições colonizadoras, nas
primeiras décadas do século XVI.
A
festa do Rosário de Nossa Senhora no Brasil está ligada a grupos negros
que realizam os autos populares conhecidos pelos nomes de Congada,
Congado ou Congos. Por essa vinculação aos negros, o Congado se tornou
também uma festa de santos de cor, como São Benedito e Santa Efigênia.
Embora alguns autores atribuam a
gênese do Congado a uma influência européia, ligando-a as lutas
religiosas da Idade Média, a hipótese mais forte é que defende a origem
afro-brasileira do culto. É importante lembrar que o processo de
catequese, através de missionários dominicanos, levara Nossa Senhora do
Rosário à África, impondo seu culto aos negros. O acréscimo dos
elementos de coroação de reis, lutas e bailados guerreiros é a
contribuição africana, numa rememoração das práticas da Terra-Mãe.
Mas o traço decisivo da criação do
Congado ocorrerá no Brasil colonial, através do processo aculturativo:
de um lado, o modelo religioso do branco, de outro, a recriação do
negro. Para os Arturos, a festa do Rosário é uma das fases mais
importantes para a vida da comunidade, representando o movimento máximo
da concretização do amor à Grande Mãe.
Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo
Fonte: Edições Paulinas – Unicamp
Terço das Sete Dores da Virgem Maria
Terço das Sete Dores da Virgem Maria
D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!
Oração Inicial:
Virgem
Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a
memória e o culto de vossas Dores particulares graças para uma sincera
penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e
perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos mérito de
Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça)
1ª Dor - Profecia de Simeão
Simeão
os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está
destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal
de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc
2,34-35). - 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
2ª Dor - Fuga para o Egito
O
anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino
e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai
procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a
mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém
Acabados
os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em
Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na
caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e
conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc
2,43b-45). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário
Ao
conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do
campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande
multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc
23,26-27). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus
Junto
à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de
Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem
amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse
para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz
Chegada
a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado,
veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o
corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o
corpo da cruz (Mc 15,42). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro
Os
discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com
aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do
local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo
onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo
19,40-42a). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias
Fonte: Derradeiras Graças
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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.
Cardeal Majella
"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"
ORE SEM CESSAR
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Viva a Nossa Senhora Aparecida.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyalih25a3b0pLdpF2He1nk-8zBQIyE8FzM6_wdmqOh4rA1fQd3EctEQUerwy0erjRRTWovVp2kdgbD_lwaIS2fUHF3NKobQ-ZMKMsOwuxtilu7WwtPBU2WXd_pDYbvnC5Nv0JyXlthac/s320/Nossa+Senhora+Aparecida.jpg)
No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.
A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.
Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.
O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.
A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.
NILTON
O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 6:23
Romanos 6:23
TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
![TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgacvTrMgHYAFtE7ci4eBoTj5HAWXnCNbOzMNrXrNx2DGwzcyMx4X9J59apxZ9qeMOp7_hVDgphFPVpwD-V25_f_2U_E3otanOOftrZY-Pril2MHTkgX0D3kho6yjtfBnhQFvSVMGflGnnb/s200/Santa_Teresa_-d-Avila-228x300.jpg)
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.