sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

SETE “PECADOS CAPITAIS” DA LEITURA BÍBLICA

COMO NÃO LER A BÍBLIA

SETE “PECADOS CAPITAIS” DA LEITURA BÍBLICA
1- Leitura fundamentalista

O que é: interpretar o texto sagrado ao pé da letra, sem levar em conta o que o texto diz por trás das palavras.
Sintomas:
· fanatismo: defesa violenta das próprias idéias sobre a Bíblia; colocá-la acima dos principais valores humanos;
· intolerância com pessoas e grupos que interpretam de forma diferente os mesmos textos.
Como evitar:· não impor aos outros suas próprias idéias;
· deixar-se questionar pelas idéias dos outros;
· levar em conta o contexto em que os livros surgiram;
· descobrir nos textos o que há de simbólico, poético, etc.

2- Leitura apologéticaO que é: usar textos para defender idéias ou doutrinas que não estão presentes neles. (Apologia quer dizer defesa).
Sintomas:· tradicionalismo: colocar a religião, a doutrina e os ritos acima da busca da Verdade e da defesa da Vida;
· medo de descobrir nos textos dados novos e diferentes que questionam parte da tradição recebida.
Como evitar:· abrir-se ao novo trazido pela realidade e pela Palavra;
· ler não apenas o trecho selecionado; descobrir livros e textos relacionados para ampliar a visão;
· não ser submisso à interpretação já pronta dos livros; ter espírito de busca e pesquisa;
· ser fiel ao conteúdo dos trechos estudados.

3- Leitura intimistaO que é: interpretar os textos exclusivamente em benefício pessoal; achar-se o único destinatário da Palavra.
Sintomas:
· emocionalismo: ler só com o coração, sem usar a cabeça, como se a Bíblia fosse um livro de auto-ajuda;
· absolutizar textos agradáveis e negar textos mais duros.
Como evitar:· abrir-se à dimensão social e comunitária da Bíblia;
· não ler sozinho, mas buscar as opiniões dos outros;
· procurar conhecer amplamente a Bíblia, ler também os textos que parecem, à primeira vista, distantes de sua realidade pessoal;
· respeitar a autonomia do texto, ou seja, reconhecer que ele foi escrito para outras pessoas numa situação histórica diferente da sua.

4- Leitura esotéricaO que é: usar a Bíblia como se fosse um livro de formulas mágicas, de ciências ocultas. (Esotérico quer dizer oculto).
Sintomas:
· misticismo: crer que existe na Bíblia conhecimentos acessíveis somente a poucos privilegiados;
· citar frases isoladas como se fossem palavras mágicas;
· usar a Bíblia para fazer previsão do futuro.
Como evitar:· não ler a Bíblia para adivinhar o futuro, ou como se os textos do Antigo Testamento fossem apenas anúncios do que aconteceria na época de Jesus;
· ser fiel ao conteúdo dos trechos estudados;
· não usar frase bíblicas isoladas, desvinculadas de seu contexto, como “abracadabra” em situações difíceis;
· ter humildade e reconhecer que toda interpretação da Palavra deve estar de acordo com o projeto de Jesus.

5- Leitura reducionista
O que é: reduzir os textos sagrados à dimensão religiosa; desprezar seus aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.
Sintomas:
· devocionismo: achar tudo bonito, correto e piedoso, sem levar em conta as fraquezas do povo de Deus;
· conservadorismo religioso, falta de consciência social;
· falta de confiança no ser humano.
Como evitar:
· lembrar-se que Deus é Deus em todas as dimensões da Vida, não só na religião;
· valorizar as diversas dimensões da vida (política, economia, cultura, afetividade, etc.) como queridas por Deus e importantes para a felicidade humana.
· Interpretar os textos tendo em mente as várias dimensões da vida.

6- Leitura materialistaO que é: interpretar a Palavra de uma forma puramente científica; negar a inspiração divina dos textos.
Sintomas:
· intelectualismo: ler só com a cabeça, sem usar o coração, como se a Bíblia fosse um baú de fósseis;
· usar a Bíblia só para estudar as civilizações antigas, sem interesse nas civilizações humanas de hoje.
Como evitar:
· cultivar a leitura orante da Bíblia, em intimidade com Deus, invocando sempre (na oração ou no mero estudo) o Espírito Santo;
· buscar o bem comum e a defesa da vida em primeiro lugar, em obediência ao Deus da Vida;
· reconhecer com humildade a presença do Deus vivo na história e colocar-se a serviço Dele na luta pela justiça.

7- Leitura espiritualista
O que é: ler a Bíblia e a vida com os olhos voltados para a salvação pessoal, sem preocupação com a vida do irmão.
Sintomas:
· moralismo: dar mais importância ao bom comportamento que o bem do ser humano; colocar a lei acima da vida;
· desprezo pelo corpo humano e pela afetividade.
Como evitar:· ler com os pés no chão, lembrando que não há alma sem corpo nem corpo sem alma;
· ler com a preocupação de melhorar o aqui-e-agora de toda a humanidade, por menos “santa” que ele seja.

DEZ VÍCIOS COMUNS NO ESTUDO DA PALAVRA
1- Selecionar para leitura somente trechos conhecidos ignorando passagens difíceis.
2- Ignorar as condições históricas em que o texto foi escrito. Julgar o passado com mentalidade do presente.
3- Concordar automaticamente com tudo que o padre, a coordenação ou qualquer autoridade diz sobra a Bíblia.
4- Impor uma única interpretação; impedir a troca de idéias para evitar interpretações diferentes da “oficial”.
5- Ler a Bíblia como horóscopo, como se ela nos dissesse magicamente o que fazer a cada momento da vida.
6- Interpretar somente a partir das próprias experiências pessoais; não ouvir o que dizem a Igreja universal e a comunidade local.
7- Ler a Bíblia sempre sozinho; ter vergonha ou preguiça de convidar os outros.
8- Ignorar o sentido profundo dos textos; apontar muito rapidamente soluções para os problemas indicados.
9- Dividir a realidade entr o bem (nós) e o mal (eles); não levar em conta a ambigüidade das relações humanas, presentes também na Escritura (Mt 13,24-30)!
10- Achar bom tudo que está na Bíblia e condenar tudo que se faz como mau e imperfeito.

Fonte: Folheto Ecoando 11 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.