Qual é o desígnio de Deus acerca do homem?
Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em si mesmo, num
desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar
participante da sua vida bem-aventurada. Na plenitude dos tempos, Deus
Pai enviou o seu Filho, como Redentor e Salvador dos homens caídos no
pecado, convocando-os à sua Igreja e tornando-os filhos adoptivos por
obra do Espírito Santo e herdeiros da sua eterna bem-aventurança.
Ao criar o homem à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração
humano o desejo de O ver. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja
ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e
encontre n?Ele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele
procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser
religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e
vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental.
«És grande, Senhor, e digno de todo o louvor [...].
Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar
em Ti» ( S. Agostinho ).
A partir da criação, isto é, do mundo e da pessoa humana, o homem
pode, só pela razão, conhecer com certeza a Deus como origem e fim do
universo e como sumo bem, verdade e beleza infinita.
Ao conhecer Deus só com a luz da razão, o homem experimenta muitas
dificuldades. Além disso, não pode entrar só pelas suas próprias forças
na intimidade do mistério divino. Por isso é que Deus o quis iluminar
com a sua Revelação não apenas sobre verdades que excedem o seu
entendimento, mas também sobre verdades religiosas e morais que, apesar
de serem por si acessíveis à razão, podem deste modo ser conhecidas por
todos, sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro.
É possível falar de Deus a todos e com todos, a partir das perfeições
do homem e das outras criaturas, que são um reflexo, embora limitado,
da infinita perfeição de Deus. É, porém, necessário purificar
continuamente a nossa linguagem de tudo o que ela contém de imaginário e
imperfeito, na consciência de que nunca será possível exprimir
plenamente o infinito mistério de Deus.
Deus revela-se ao homem, na sua bondade e sabedoria. Mediante
acontecimentos e palavras, Deus revela-se a Si mesmo e ao seu desígnio
de benevolência, que Ele, desde a eternidade, preestabeleceu em Cristo a
favor dos homens. Tal desígnio consiste em fazer participar, pela graça
do Espírito Santo, todos os homens na vida divina, como seus filhos
adoptivos no seu único Filho.
Deus manifesta-se desde o princípio aos nossos primeiros pais, Adão e
Eva, e convida-os a uma comunhão íntima com Ele. Após a sua queda, não
interrompe a revelação e promete a salvação para toda a sua
descendência. Após o dilúvio, estabelece com Noé uma aliança entre Ele e
todos os seres vivos.
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Cardeal Majella
"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"
Viva a Nossa Senhora Aparecida.
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No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980. Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura. Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome. Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas. A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil. A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano. A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação. Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados. Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo: A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo. O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova. A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.
NILTON
O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 6:23