quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Canonização

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canonização

O processo para a Canonização de um santo é longo e minucioso, vejamos a seguir os quatro passos para uma pessoa ser proclamada santo.

1º Servo de Deus:
·         No principio apenas o Papa poderia iniciar uma causa de canonização, atualmente são os Bispos que cumprem essa tarefa. Para tanto é escolhido um “postulador”, que será a pessoa indicada pelo Bispo como responsável pela causa do santo e que terá a missão de investigar com profundidade a vida do (a) postulante.
·         A partir do momento em que é oficialmente aberto o processo de canonização o postulante ou a postulante passa a ser considerado(a), Servo(a) de Deus.


2º Venerável:
·         Pessoa respeitável que merece culto, mas que ainda não foi canonizado
·         Para ser considerado venerável é preciso que fique comprovado que o postulante teve uma vida exemplar seguindo todas as virtudes cristãs – na conclusão do processo faz-se o Decreto da Heroicidade das Virtudes - ou que deu seu testemunho de fidelidade a Cristo através do martírio – neste caso a pessoa recebe o Decreto Sobre o Martírio.
·         É necessário comprovar que a vida do postulante foi pautada pelas “Virtudes Cardeais” – Justiça, Fortaleza, Prudência e Temperança – e pelas “Virtudes Teologais” – Fé, Esperança e a Caridade.
·         A partir do momento em que uma pessoa é considerada venerável a Congregação para a Causa dos Santos não mais irá averiguar sobre a vida, os escritos e ensinamentos do postulante.
·         Se houver a confirmação de um milagre o postulante recebe o titulo de “Beato”.

3º Beato:
·         Do latim “Beatus”, que dizer “abençoado” – “bem-aventurado”
·          A beatificação de pessoas consideradas santas teve inicio no século XV, quando o Papa permitia que se prestasse culto a um “Servo de Deus”, em uma determinada região antes de ser declarado santo, mas isto só acontecia quando o postulante estava próximo de ser canonizado. No século XVII a beatificação passou a fazer parte do processo de Canonização.
·         Para ser considerado “Beato”, e necessário a constatação de um milagre por intercessão do venerável.  O processo de investigação é minucioso e ao final se constatado o milagre é dado o “Decreto sobre o Milagre” e ai sim, o venerável será beatificado.
·         Quando ocorre da causa ser por martírio não há a necessidade de um milagre para a beatificação.
·         Uma vez considerado beato a Igreja reconhece que o postulante encontra-se em condições de interceder por que lhe recorre, só que de uma maneira restrita, direcionada a sua região.
·         Quando o Papa declara alguém Beato isso é considerado um ensinamento oficial da Igreja a respeito dessa pessoa. O que isso quer dizer? Que ela viveu as virtudes cristãs de forma heróica, ou então, se é o caso de um mártir, que ela recebeu um martírio verdadeiro - chama-se “Declaração de Magistério Ordinário”(Santos do Brasil.org)
·         Somente depois de confirmado um segundo milagre é que o postulante será considerado “Santo”.

4º Santo:
·         A Canonização é a confirmação final para que um Beato seja considerado Santo, e só o Papa tem a autoridade de conceder o gral de santidade a alguém.
·         Lembramos que para a canonização é necessário que o segundo milagre ocorra após a beatificação.
·         Quando alguém é declarado santo isso é feito de forma solene, com uma declaração infalível, que só o Papa ou os bispos todos do mundo inteiro unidos em Concílio podem fazer. Essa declaração é chamada “Declaração de Magistério Infalível”, ou seja, é um dogma, é uma verdade irrevogável e definitiva. (Santos do Brasil.org)

Texto: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: Dicionário Priberam – Wikipédia – Santos do Brasil

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SANTO INÁCIO

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

Cardeal Majella

"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.