sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

É COMPETÊNCIA DO CATEQUISTA...


1.1 ORGANIZAR E DIRIGIR SITUAÇÕES DE APRENDIZADO
Fazer com que um encontro de catequese aconteça, consiste muito mais do que seguir um livro contendo informações para que isso venha acontecer, dessa forma é simplesmente aceitar algo pronto, acabado e colocando como fonte absoluta, seria como que caminhar apenas por uma estrada utilizando apenas um único meio de conduzir e ser conduzido e ao mesmo tempo é estar cruzando os braços ao invés de lançar-se para a busca de outras fontes, principalmente nos próprios documentos da Igreja, neste sentido é uma competência organizar situações de aprendizados a partir do que nos é oferecido pela própria Igreja, da capacidade de interpretação dos materiais da mesma, daquilo que de melhor nós temos, analisar, sintetizar e dirigir sempre para o caminho do que é melhor.
Nem sempre o exercício é o meio de se saber e verificar a aprendizagem, daí a importância da preparação do encontro para que o catequizando passe a enxergar de maneira horizontal, sempre em busca do conhecimento das coisas de Deus, e que este possa externar seu conhecimento não apenas de uma resposta quando lhe é dirigida uma pergunta.
O catequizando não é uma tábua vazia, fazer um levantamento prévio para depois passar o conhecimento religioso é um dos passos a serem tomados, até mesmo porque ninguém chaga vazio. A essência está em construir e reconstruir ao longo do tempo. Conhecer não é acumular conhecimento, mas saber interpretar e ter uma visão de mundo a partir do conhecimento religioso também, um dos fatores que mais contribuem para o caus, em que se encontra a nossa sociedade é o enlarguecimento da visão cientifica e o encurtamento de uma visão religiosa, em que a catequese precisa se preocupar, principalmente nas sociedades capitalistas.
Trabalhar em cima dos erros antes de corrigi-los diretamente, pois desta forma, poderá causar constrangimentos, o ideal é refletir para o que é certo a partir do erro, e ter a paixão, é preciso ser apaixonado pelo que ensina para fazer apaixonar quem irá aprender ou quem está aprendendo.
Sem planejamento ninguém vai a lugar nenhum, o primeiro passo é repensar o projeto pedagógico, com o plano de ação catequética voltada para a formação dos cristãos. Sem perder de vista as necessidades do meio em que o catequizando vive. Perrenoud mostra um caminho para uma avaliação eficiente:
  • Deve e incluir apenas atividades contextualizadas;
  • Contribuir para que os catequizandos desenvolvam ainda mais suas capacidades;
  • Trabalhar de forma mais sensível do que técnica.
1.2 ADMINISTRAR AS PROGRESSÕES DAS APRENDIZAGENS
O catequista é também um administrador, pois cabe a ele não apenas dirigir e organizar o aprendizado de seus catequizandos, mas também administrar para que haja o crescimento e a progressão, como já nos mostra 2ª Pedro 3, 18 “Antes procurai crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, desde agora, até o dia da eternidade. Amém”. Para que isso venha realizar é necessário que a catequese esteja organizada para tal ação, depositar a responsabilidade em cima dos catequistas apenas é caminhar para a incompetência, apesar de serem eles também o elemento chave desta pastoral.
Fica de responsabilidade do catequista: administrar, governar e dirigir o aprendizado de cada um de seus catequizandos:
  • Fazer um balanceamento de aprendizado;
  • Modelar constantemente situações de aprendizados não se atendo a dar encontro de uma única maneira;
  • Há um ciclo de aprendizado, eu ensino eu aprendo, eu levo eu trago, eu falo eu escuto parceria perfeita entre catequistas e catequizandos.
Agora está em uma boa hora para os catequistas se perguntarem: Estamos realmente catequizando? Se estivermos catequizando, nossos catequizandos estão realmente aprendendo? De que forma está organizada a catequese em que me encontro? A catequese contribui realmente na formação do cristão para que este venha transformar e melhorar a sua realidade? Ou não são os catequistas também os responsáveis de melhorar as situações existentes? Partindo destes questionamentos obteremos várias respostas, mas uma coisa é certa, o catequista é mais do que nunca um pedaço de Deus na terra, pois a ele foi dada uma responsabilidade não humana, porém Divina.
1.3 TRABALHO EM EQUIPE
De que forma eu estou trabalhando? Na sociedade, na família, na escola, na igreja? Em equipe? Trabalhar em equipe é uma questão de competência e não de querer, pressupõe igualmente e também a conversão de cooperação. Em qualquer lugar que for trabalhar e desenvolver um trabalho se faz necessário um trabalho em conjunto com a equipe. Uma equipe é formada basicamente de:


Um líder – pessoas – projetos – destinatários – calendários – tempo de iniciar – tempo de terminar - responsabilidades
 
 

O trabalho em conjunto torna-se uma necessidade, ligada mais à evolução do ofício do que a uma escolha pessoal. Como inicia uma equipe?  Duas ou três pessoas começam a colaborar, e outras se juntam a elas; uma rede de cooperações nasce antes de ser reconhecida como equipe. “Uma equipe perde o vigor se não consegue trabalhar sobre o trabalho” (Phillipe Perrenoud, apud Hutmacher, 1990). O verdadeiro trabalho de equipe começa quando os membros se afastam do “muro das lamentações”, para agir utilizando toda a zona de autonomia disponível e toda a capacidade de negociação de um ator coletivo que está determinado, para realizar seu projeto e obter os recursos e os apoios necessários.
1.4 INFORMAR E ENVOLVER OS PAIS
Há muito tempo ou por muitas vezes a catequese vem caminhando sozinha, no sentido de não ter a participação dos pais – os primeiros catequistas -. Como foi citada no tópico anterior a questão de equipe, os pais são de total importância, é por meio deles que a catequese não se limita a “quatro paredes”. Os pais juntos à catequese é o casamento perfeito, um complementa o outro: pais – catequistas – catequizandos = VERDADEIRA CATEQUESE. A pastoral catequética em certos momentos esquece de que a primeira etapa acontece dentro de casa, depois passa pela catequese e em seguida perpassa por toda a vida do cristão, por isso é importante à interação entre família e catequese, pois uma forma a outra, a família educa primeiro depois passa a contar com o apoio da catequese, para que futuramente esta venha assumir o seu papel na comunidade que é fruto desta criação.
1.5 ADMINISTRAR SUA PROPRIA FORMAÇÃO CONTINUA
Formar-se é aprender a cada dia, aprendizado é um processo a ser administrado cotidianamente, administrar é muito mais que escolher e discernir, administrar aprendizado é inovar. Saber administrar sua formação continua, hoje, é administrar bem mais do que saber escolher com discernimento entre diversos cursos em um catálogo... Formar-se é aprender, é mudar, a partir de diversos procedimentos pessoais e coletivos de autoformação, esses procedimentos podem-se mencionar a leitura, a experimentação, a inovação, o trabalho em equipe, a participação em um projeto, a reflexão pessoal regular, a redação de um jornal ou a simples discussão com os colegas.

Referência:

PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo 15:12) - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

DÍZIMO

DÍZIMO
ARAÇUAÍ MG

CORAÇÃO

CORAÇÃO

NOSSA LISTA DE BLOGS E SITES IMPORTANTES

SANTO INÁCIO

SANTO INÁCIO
martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

Cardeal Majella

"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.