quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Formação de Catequistas 1 - 1


“O fruto da evangelização e catequese é o fazer discípulos: acolher a Palavra, aceitar Deus na própria vida, como dom da fé” (DNC, 34).
O seguidor de Jesus Cristo tem consciência de que anunciar o Evangelho é de vital importância para tornar conhecida a Boa Nova do Reino de Deus. O catequista, educador da fé, tem a oportunidade e o dever de aprofundar a catequese na missão evangelizadora da Igreja, primando pela sua formação.

Nossa catequese hoje é vista sob o olhar do dinamismo evangelizador da Igreja, tendo presente a conferência de Aparecida e antevendo desde já o próximo sínodo, que acontecerá em outubro e convida a Igreja a refletir sobre o problema da transmissão da fé hoje. Também as Diretrizes Gerais da CNBB (2011-2015) e todo o trabalho missionário realizado na Igreja do Brasil. Neste sentido, necessitamos com urgência fazer com que a nossa catequese seja sempre mais missionária e preocupada com a formação dos seus discípulos.

A realidade das pessoas é marcada por grandes interrogações e sempre procuramos o sentido da vida. Muitas perguntas existenciais que ouvimos no quotidiano são um ponto de partida a ser levado em conta por aqueles que trabalham na animação bíblica e na catequese. A busca de Deus na história da humanidade se enraíza nas perguntas que as pessoas fazem quando se inquietam sobre a vida, o mundo (DAp, 37). A fé cristã nos faz reconhecer um propósito na existência: não somos frutos do acaso, fazemos parte de uma história que se desenrola sob o olhar amoroso de Deus Salvador.

Há vários meios pelos quais Deus continua hoje a se manifestar às pessoas; a catequese é um ambiente propício para este encontro. A Catequese atualiza a revelação acontecida no passado. O catequista experimenta a Palavra de Deus em sua boca, na medida em que, servindo-se da Sagrada Escritura e dos ensinamentos da Igreja, vivendo e testemunhando sua fé dentro da comunidade, transmite para seus irmãos esta profunda experiência de Deus.

O catequista é um discípulo missionário, pois faz ecoar a Palavra de Deus na comunidade, tornando-a compreensível. Ao mesmo tempo procura testemunhar o que ele mesmo anuncia.
Toda a ação da Igreja é evangelizadora: tudo o que a Igreja é e faz anuncia Jesus ao mundo. A catequese coloca-se numa perspectiva evangelizadora, mostrando um grande amor pelo anúncio e testemunho do Evangelho.

A Igreja “existe para evangelizar”, isto é, para anunciar a Boa Notícia do Reino, proclamado e realizado em Jesus Cristo (cf. EN 14): é sua graça e vocação própria. O centro do primeiro anúncio é a pessoa de Jesus, proclamando o Reino como uma nova e definitiva intervenção de Deus que salva com um poder superior àquele que utilizou na criação do mundo. Esta salvação “é o grande dom de Deus, libertação de tudo aquilo que oprime a pessoa humana, sobretudo do pecado e do Maligno, na alegria de conhecer a Deus e ser por Ele conhecido, de O ver e se entregar a Ele” (EN 9).

Sendo o anúncio de Jesus Cristo o primeiro momento da ação evangelizadora, a catequese é o seu segundo e importante momento, dando-lhe continuidade. Sua finalidade é aprofundar e amadurecer a fé, educando o convertido e incorporando-o à comunidade cristã. A catequese sempre supõe a evangelização. Por sua vez, à catequese segue-se o terceiro momento: a ação pastoral para os fiéis já iniciados à fé, no seio da comunidade cristã (cf. DGC 49) através da formação continuada ou permanente.  

Contudo, toda catequese e ação evangelizadora devem estar impregnadas do ardor missionário, visando à adesão sempre mais plena a Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Toda atividade eclesial, de modo especial a catequese, deve traduzir a paixão e a mística missionária que animavam os primeiros cristãos. A catequese exige conversão interior e contínuo retorno ao núcleo do Evangelho, ou seja, ao mistério de Jesus Cristo em sua Páscoa, vivida e celebrada continuamente na Liturgia. Sem isso, ela deixa de produzir os frutos desejados. Toda e qualquer ação da Igreja deve incluir a retomada sempre mais profunda e abrangente do encontro e seguimento de Jesus Cristo (cf. DAp, 29) e o compromisso com o seu projeto missionário.

As novas Diretrizes Gerais (2011-2015) afirmam que “o estado permanente de missão só é possível a partir de uma efetiva iniciação à vida cristã” (DGAE, 39). Por isso, nos últimos anos, tem-se insistido na iniciação à vida cristã, procurando de fato favorecer no catequizando um verdadeiro encontro pessoal com Jesus Cristo. Em nossa formação continuada de catequistas, não podemos esquecer a urgência de uma verdadeira iniciação cristã em nossas comunidades.

Pe Jânison de Sá Santos - Doutor em Sagrada Teologia, com ênfase em Catequese e Pastoral Juvenil e membro do Grupo de Reflexão Bíblico-Catequética (GREBICAT) CNBB.

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.