quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Planejamento anual de Catequese Paroquial


"Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã."
Victor Hugo

Uma das características de pessoas que gostam de planejamento é a criatividade, mas também a de sonhador. Sonhar, acreditar, insistir, persistir...
Permitam-me partilhar o meu sonho para um Planejamento Anual de Catequese Paroquial, seguindo as etapas e características de um projeto.
(O que!) O início do projeto seria com uma Assembleia Paroquial de Catequese onde os catequistas colheriam as Declarações de Expectativas do público alvo.
(Quando!) Poderia programar o evento para o início do ano, ou seja, no recesso de janeiro.
(Quem!) Convidaríamos os pais dos candidatos aos sacramentos, os coordenadores de movimentos, pastorais e grupos, as crianças, jovens e adultos que receberam os sacramentos no ano anterior (representações) com seus pais, a secretária paroquial, o diácono e o pároco. Tudo isso faz parte de outro sonho, o da pastoral de conjunto ou pastoral orgânica.
(Como!) O evento poderia acontecer em um final de semana, ou em quatro noites durante a semana. No primeiro momento, seria apresentado pelo coordenador paroquial de catequese o relatório anual das atividades, destacando as dimensões catequéticas trabalhadas ao longo do ano, estatísticas com indicadores de quantos foram catequizados. Quantas pessoas, contando as famílias foram beneficiadas (eficiência), quantos catequizados se engajaram como militantes na Igreja (eficácia). Poderia apresentar, também, os fatos relevantes, apresentação dos catequistas, encontros realizados com pais, padrinhos, introdutores, formação de catequistas, reuniões com o pároco, encontros com a coordenação diocesana, provincial e regional.
(Que bom!) Ainda nesse primeiro momento, os grupos, exceto os catequistas, poderiam contribuir classificando apenas o que foi bom no ano catequético passado. Os catequistas presentes não deveriam discutir ou contestar as opiniões apresentadas. Dessa forma encerraria o primeiro momento da Assembleia.
(Que pena!) No segundo momento, as contribuições seriam para o que não deveria ter acontecido ou que deixou de acontecer. (Que tal!) Esse seria o momento da “Tempestade de ideias”, a hora de ouvir os sonhos, as expectativas de todos. Também nesse momento os catequistas não tentariam explicar ou justificar nada, concluindo a segunda etapa.
Já o terceiro momento, seria exclusivo para os catequistas com a assessoria do pároco, para trabalhar todo material colhido das expectativas e ideias de todos. A partir das contribuições, alinhados com as orientações da Igreja particular, seria elaborado o Projeto Catequético com metas e prioridades estabelecidas dentro da realidade paroquial.
O quarto e último momento seria a apresentação em plenário, da Programação Anual de Catequese, e a consolidação da agenda, contemplando as reuniões com os pais, padrinhos, introdutores, formação para os catequistas, apresentação dos movimentos e pastorais para os crismandos, reuniões trimestrais de avaliação do planejado com o pároco, e os momentos celebrativos da inscrição dos nomes, entrega do símbolo cristão, conforme o método catecumenal.
Eu acredito que dessa forma estaríamos desenvolvendo uma catequese voltada para os anseios da nossa Igreja, em parceria com as famílias, movimentos e pastorais de nossas comunidades. Ou seria apenas um sonho?
Atenção: no próximo texto, apresentarei uma sugestão de Planejamento Anual de Catequese para: 1ª comunhão Eucarística para crianças. Até lá!

“Deus não nos exige que tenhamos sucesso; ele só exige que você tente. ”
Madre Teresa de Calcutá
Sds,
Luiz Carlos Ramos – Catequista – Bacharel em Teologia

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.