Sacramento do Batismo - Formação Para Agentes - 1ª Parte
SIGLAS
CDC – Código de Direito Canônico
CIC – Catecismo da Igreja Católica
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
DPLS – Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental
IBC – Instrução sobre o Batismo de Crianças (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé)
RBC – Ritual do Batismo de Crianças
INTRODUÇÃO
O
Ritual do Batismo de Crianças, se bem assimilado, poderá constituir-se
num momento significativo para as comunidades... Todavia, continuar com
critérios e práticas “do mais fácil ou do mais rápido” é arriscar pôr “vinho novo em odres velhos”. (CNBB 81)
MATEUS 7:6 Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam.
A finalidade da Igreja é a salvação das almas, uma a uma. (Bento XVI)
...
Seria muito bom que o ministro que presidir a celebração acolhesse e
cumprimentasse os pais, padrinhos e demais familiares das crianças, é
importante que as pessoas se sintam acolhidas e valorizadas. (CNBB 81)
Se leve em conta a realidade de vida da comunidade e se tenha uma relação e linguagem mais espontânea e familiar. (CNBB 81)
REGRAS DE CONDUTA
1. O agente fala em nome da Igreja, portanto devem ser desprezadas as opiniões particulares.
2. Testemunhos devem ser utilizados a titulo de ilustração e não como tema central do encontro.
3. Para não deixar transparecer superioridade, os testemunhos devem ser apresentados como sendo de terceiros.
4. Elaborar o encontro de uma forma que não se torne monótono e desagradável.
5. Por maior que seja a experiência do agente, o primeiro contato das famílias com casos especiais deverá ser com o sacerdote.
6. Esclarecer
ao grupo que os agentes não são diáconos ou teólogos, e sim pais e mães
engajados na Igreja, empenhados em ajudar na formação das famílias. Não
crie respostas para assuntos que não domina, agindo assim só irá
transmitir insegurança aos participantes, admita o desconhecimento,
busque a resposta adequada e a transmita com segurança.
TIPOS DE FAMÍLIA
1. Desinteressada:
Já chega perguntando que hora encerra o encontro; pouco exigirá do
agente; e por maior que seja o esforço que se faça, raramente
conseguiremos sua atenção.
2. Interessada:
Desconhece ou tem pouco conhecimento do tema abordado, mas tem enorme
interesse em aprender; exigirá muito do agente, por isso a necessidade
de um contínuo aprimoramento por parte da pastoral; com um tratamento
diferenciado existe uma grande possibilidade de engajamento.
3. Engajada: Famílias que participam ativamente dos movimentos da paróquia e que deverão ser apresentadas como modelo.
4. Questionadora:
O agente deverá tomar bastante cuidado com essa família, composta por
pessoas que normalmente detêm conhecimento sobre o assunto abordado, mas
que desprezam ou discordam, geralmente tendem a sabatinar o agente
buscando demostrar superioridade ou simplesmente para tumultuar o
encontro.
Observação: Por isso se faz necessário no inicio do encontro enfatizar o “item 6” do quesito “Regras de Conduta”, desta forma, mesmo que o agente não domine totalmente um tema, não irá abalar a confiança dos participantes.
Texto: Ricardo e Marta
Fonte:
CDC – Código de Direito Canônico
CIC – Catecismo da Igreja Católica
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
DPLS – Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental
IBC – Instrução sobre o Batismo de Crianças (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé)
RBC – Ritual do Batismo de Crianças
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