quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Sacramento do Batismo - Formação Para Agentes 2ª Parte

Sacramento do Batismo - Formação Para Agentes 2ª Parte

BATISMO

(1) O batismo, porta dos sacramentos, em realidade ou ao menos em desejo necessário para a salvação, (2) pelo qual os homens se libertam dos pecados, são de novo gerados como filhos de Deus e se incorporam à Igreja, configurados com Cristo por caráter indelével, (3) só se administra validamente pela ablução (purificação por lavagem) com água verdadeira, juntamente com a devida forma verbal. (CDC 849) (N, Eu te batizo em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo)

v  (1) Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. (Mc 16,16)

v  (2) Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. (Jo 3,5)

v  (3) Ide, pois, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. (Mt 28,19)

 
TIRANDO DUVIDAS
v  Quem instituiu a Igreja Católica, Jesus ou Constantino?
Ø  É logico que foi Jesus: (Mt 16,18) E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Ø  O imperador romano Constantino Magno após a sua entronização em 306, apenas restaurou a legalidade dos seguidores do Cristianismo e devolveu-lhes as propriedades que lhes tinham sido confiscadas durante a perseguição do imperador Diocleciano.
v  Quando surgiu a Igreja Católica?
Ø  A palavra “Católico” deriva do grego “katholikos” que significa “Universal”. Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à Igreja Universal é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro. (Wikipédia)
BATISMO PORTA DE ENTRADA DOS SACRAMENTOS
v  O batismo é a porta de entrada dos sacramentos, ou seja, porta de entrada na Igreja, mas dependendo do acolhimento é também a porta de saída de muitas famílias da Igreja.
v  Devemos lembrar que a maioria busca o Batismo por conveniência e não por convicção.
v  Temos que agir com caridade cristã e principalmente bom senso.
Seria um erro grave, conceber a Igreja de Jesus Cristo apenas em termos de ritos e cerimônias, por mais sagrados que sejam. Não menos errada a atitude de menosprezo e, pior ainda, de eliminação das celebrações externas no culto cristão. (DPLS)
Ø  A finalidade maior da preparação para o Batismo não consiste em preparar pessoas para a celebração, e sim, buscar engajá-las na comunidade paroquial. É logico que devemos estar atentos as necessidades das famílias, mas isso não significa reduzir a preparação aos caprichos da mesma.
Para que a celebração litúrgico-sacramental seja digna e tenha valor tanto pastoral e evangelizador quanto espiritual, alguns aspectos devem ser absolutamente respeitados (DPLS):
1.    É absolutamente indispensável inserir a liturgia e os sacramentos na vida e dar vida à liturgia sacramental. (DPLS)
2.    ... a liturgia sacramental age nos fiéis ... pela graça e pela força de Jesus ... mas não age de modo mágico: a ação do sacramento, que se realiza pela força do Espírito de Deus, depende também em grande parte da atitude do fiel que recebe o sacramento. (DPLS)
v  Porque o nome Batismo?
Ø  Chama-se Batismo, por causa do rito central com que se realiza: batizar (baptizeis, em grego) significa “mergulhar”, “imergir”. A “imersão” na água simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele como “nova criatura” (2 Cor 5, 17; Gl 6, 15) (CIC 1214)
Obs.: A palavra Batismo nas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento, não se limita à sua raiz etimológica, sendo sinônimo de purificação e unção, e estando associado a verbos como purificar, ungir, lavar, selar, marcar, limpar.
v  Formas de Batismo:
Ø  Imersão: Mergulho de corpo inteiro, atualmente usado pelas igrejas protestantes.
Ø  Efusão: Ato onde o sacerdote derrama água sobre o batizando. Utilizado pela Igreja Católica.
Ø  Aspersão: Onde a água é borrifada. De acordo com a tradição, ele seria válido, mas atualmente não é licito usá-lo.
v  Tipos de Batismo:
Ø  Batismo de Sangue: Desde sempre, a Igreja tem a firme convicção de que aqueles que sofrem a morte por causa da fé, sem terem recebido o Batismo, são batizados pela sua morte por Cristo e com Cristo. (CIC 1258)
Ø  Batismo de Desejo:
§  Para os catecúmenos que morrem antes do Batismo, o seu desejo explícito de o receber, unido ao arrependimento dos seus pecados e à caridade, garante-lhes a salvação, que não puderam receber pelo sacramento. (CIC 1259)
§  ...Todo o homem que, na ignorância do Evangelho de Cristo e da sua Igreja, procura a verdade e faz a vontade de Deus conforme o conhecimento que dela tem, pode salvar-se. Podemos supor que tais pessoas teriam desejado explicitamente o Batismo se dele tivessem conhecido a necessidade. (CIC 1260)
Quanto às crianças que morrem sem Batismo, a Igreja não pode senão confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito do respectivo funeral. ... Por isso, é mais premente (urgente) ainda o apelo da Igreja a que não se impeçam as criancinhas de virem a Cristo, pelo dom do santo Batismo. (CIC 1261)
Texto: Ricardo e Marta
Fonte:
v  CDC – Código de Direito Canônico
v  CIC – Catecismo da Igreja Católica
v  CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
v  Estudos da CNBB nº81 – O Batismo de Crianças
v  Estudo da CNBB nº97 – Iniciação à vida cristã
v  DPLS – Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental
v  IBC – Instrução sobre o Batismo de Crianças (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé)
v  RBC – Ritual do Batismo de Crianças

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SANTO INÁCIO

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

Cardeal Majella

"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.