quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Sacramento do Batismo: Formação para agentes 5ª Parte

Sacramento do Batismo: Formação para agentes 5ª Parte

A PASTORAL DO BATISMO

A Pastoral do Batismo é um serviço de apoio, incentivo e colaboração que a Comunidade Paroquial oferece aos pais, na sua missão de primeiros e principais educadores de seus filhos. (DPLS 07)

...Procura abrir caminhos e espaços, integrando e promovendo a participação das famílias na vida e missão da Igreja para bem educarem seus filhos na fé cristã católica. (DPLS 08)

Os agentes da Pastoral do Batismo, em comunhão com o seu Pároco, preparem a inserção destes novos membros na vida eclesial. O acompanhamento deles é missão de toda a Comunidade Paroquial através das diversas pastorais existentes. (DPLS 10)

 
v  A inscrição para o Batismo
A acolhida aos pais, que pedem o Batismo para seus filhos, deve ser vista pelo Pároco e sua Comunidade Paroquial como um momento de rara importância pastoral. Devem ser recebidos, portanto, com a alegria própria de todo cristão. (DPLS 12)
Haja para isso um local adequado e condigno, com dia e hora determinados, para esse momento. (DPLS 13)
No caso dos pais que, por razões justas, não podem inscrever seus filhos para o Batismo no dia e hora determinados pela Paróquia, os mesmos devem ser acolhidos excepcionalmente, noutro momento, pelos agentes da Pastoral do Batismo, desde que previamente seja disso informada a Secretaria Paroquial. (DPLS 14)
Recomenda-se a preparação de um folheto a ser entregue aos pais com todas as orientações sobre os passos que se devem dar neste processo de preparação batismal. (DPLS 15)
É de todo recomendável que o Pároco instrua e oriente a Secretaria Paroquial a respeito da importância do Batismo para a vida cristã. Dessa forma, ela se tornará apta para oferecer aos pais e padrinhos não apenas um alegre acolhimento, mas também todas as informações que se fizerem necessárias. (DPLS 16)
Estando a Paróquia dividida em pequenas Comunidades, a inscrição para o Batismo poderá ser feita na própria Comunidade. Isso servirá para valorizar ainda mais as famílias nas suas Comunidades de origem. (DPLS 17)
No caso de pais em situação matrimonial irregular perante a Igreja católica, compete ao Pároco recebê-los com aquela caridade pastoral que os anime a regularizar, o quanto possível, esta situação. (DPLS 18)
No caso em que não for possível a regularização da vida matrimonial, o Batismo não deve ser negado e não falte a esses pais especial apoio da Comunidade Paroquial para que se disponham a levar uma vida condizente com a doutrina católica e assim possam oferecer garantias de que os filhos serão educados na fé cristã. (DPLS 20)
Quando se tratar de pais, em situação matrimonial irregular, que pode ser sanada pela iniciativa dos mesmos, mas se recusam a fazê-lo, sejam eles motivados a adiar o Batismo dos filhos, até que seja encontrada uma adequada solução. (DPLS 21)
Por serem de fundamental importância a cordialidade e a atenção neste acolhimento dos pais, as pessoas, que os atendem, devem ser devidamente preparadas para esse momento. (DPLS 22)
No ato da inscrição para o Batismo, os pais devem apresentar a certidão de nascimento da criança, a fim de que não haja discordância quanto à data e local do seu nascimento, do seu nome e do nome dos pais. Recomenda-se anotar o endereço dos pais da criança e os nomes e endereços dos padrinhos, para possibilitar o futuro acompanhamento. (DPLS 23)
Os pais devem ser, nessa ocasião, informados do dia, local e hora dos encontros de preparação e da importância de suas presenças. (DPLS 24)
v  Os encontros de preparação
Os encontros de preparação para a celebração do Batismo, encargo dos Agentes da Pastoral do Batismo, devem ser feitos em lugar condigno e num ambiente agradável. Procure-se o emprego de meios que lhes deem dinamicidade, evitando-se a monotonia de mera exposição de temas teóricos. (DPLS 25)
Recomenda-se que haja agentes disponíveis durante os encontros de preparação que cuidem das crianças, cujos pais não podem deixá-las em casa. Para esse fim, enquanto possível, haja um espaço físico agradável onde as mesmas possam ser acolhidas. (DPLS 26)
Os encontros de preparação para o Batismo devem ser necessariamente acompanhados de visitas às famílias dos batizandos, objetivando, ao mesmo tempo, uma melhor integração das mesmas na Comunidade Paroquial e a formação de laços de amizades verdadeiramente cristãs. (DPLS 27)
É sumamente recomendável que, no decurso dos encontros de preparação, as famílias dos batizandos sejam apresentadas à Comunidade paroquial por ocasião da celebração da Santa Missa, de preferência, a que preceda à administração do Sacramento do Batismo. (DPLS 28)
Nessa ocasião, não deixe o Pároco ou o celebrante da Santa Missa de fazer especial referência, por ocasião da homilia, à presença das famílias dos batizandos e de convidar a assembleia ali presente para participar da celebração do Batismo. (DPLS 29)
Os temas catequéticos a serem expostos nas reuniões de preparação devem abordar os seguintes aspectos (DPLS 30):
v  a pessoa de JESUS CRISTO (sua vida, sua prática e sua missão), anunciada como uma boa notícia;
v  o valor dos SACRAMENTOS, sinais eficazes da graça de Deus e principais meios de santificação por vontade divina, com um enfoque maior para o Sacramento do Batismo, necessário para a salvação e para a inserção, como pessoa, na Comunidade eclesial católica;
Ø  Sacramentos da Iniciação Cristã:
§  Batismo, Confirmação e Eucaristia.
Ø  Sacramentos da Cura:
§  Penitência e Unção dos Enfermos
Ø  Sacramentos a Serviço da Comunhão e da Missão:
§  Ordem e Matrimônio
v  cuidadosa explicação dos RITOS BATISMAIS e do seu profundo significado para a vida cristã;
v  mostrar a necessidade e importância da participação dos pais na COMUNIDADE eclesial, que se vivencia na Comunidade paroquial.
Os temas devem ser refletidos no período de um mês e nunca menos de um mês. Com isso, se pretende proporcionar uma maior inserção das famílias na Comunidade paroquial. (DPLS 32)
Na impossibilidade física dos pais de cumprirem o horário normal previsto para os encontros de preparação, desde que haja causa justa, os agentes da Pastoral do Batismo procurem enquadrá-los num horário especial, a fim de que não lhes falte a devida preparação para o Batismo de seus filhos. Se isto não for possível, que sejam eles encaminhados para outra Paróquia, cujo horário atenda suas disponibilidades de tempo. (DPLS 33)
Quando os pais preferem batizar seus filhos fora de sua Paróquia de origem, basta que os mesmos apresentem comprovante, sempre assinado por seu Pároco, que ateste estarem devidamente habilitados para batizarem seus filhos. (DPLS 34)
Os pais que frequentam habitualmente uma determinada Paróquia ou uma Comunidade a ela assemelhada, onde não têm domicílio, e dela sempre participam ativamente, devem ser tidos como nela residentes para tudo quanto determina este Diretório. (DPLS 35)
Os pais, que comprovem adequada formação doutrinal por seu engajamento pastoral em determinada Comunidade eclesial, não se eximam dos encontros de preparação, antes procurem colaborar com os agentes da Pastoral do Batismo com seus testemunhos e assim possam motivar os pais a seguirem o mesmo caminho de vivência cristã e de participação efetiva na própria Comunidade paroquial. (DPLS 36)
Concluído o ciclo dos encontros de preparação, aos pais seja conferido um atestado de efetiva participação, assinado pelo Pároco. Dessa forma, os pais, que preferirem o Batismo de seus filhos noutra Comunidade paroquial, terão como comprovar a habilitação exigida por este Diretório. (DPLS 37)
v  A celebração do Batismo
O Sacramento do Batismo, por imprimir caráter indelével, uma vez recebido validamente, não pode ser reiterado. Daí porque sempre se deve ter em conta a validade ou não do Batismo administrado pelas Comunidades cristãs não católicas. (DPLS 38)
Não havendo perigo de morte, o Sacramento do Batismo deve ser administrado observando-se fielmente o rito prescrito nos livros litúrgicos aprovados e as orientações contidas neste Diretório. Ninguém tem o direito de lhes acrescentar, suprimir ou modificar seja o que for por sua própria iniciativa. (DPLS 39)
O Sacramento do Batismo pode ser conferido por imersão, que demonstra mais claramente a participação na morte e ressurreição do Senhor Jesus, ou por infusão. (DPLS 41)
Fora do caso de necessidade, a água com a qual se administra o Batismo deve ser benta de acordo com as normas litúrgicas pelo oficiante da celebração. Os santos óleos utilizados na celebração do Batismo devem ser recentes e conservados em lugar digno. (DPLS 42)
Em toda a Arquidiocese de Fortaleza, o Batismo deve ser celebrado na Igreja Matriz Paroquial (e das Áreas Pastorais) e suas Capelas filiais. Nas Comunidades vinculadas à Paróquia e que não tenham ainda o seu templo, o Batismo pode ser administrado num lugar digno a critério do Pároco. Fora do caso de necessidade, fica expressamente proibida a celebração do Batismo em casas particulares e quaisquer outros locais. (DPLS 43)
Encerrado o tempo litúrgico da Páscoa do Senhor, o Círio pascal deve ser conservado junto à Pia batismal, de modo a se poder acender nele as velas dos batizados no momento da celebração. (DPLS 45)
O Sacramento do Batismo pode ser administrado em qualquer dia da semana. Porém, dentro do possível, seja administrado aos domingos, manifestando-se assim sua íntima relação com o mistério de Cristo ressuscitado. (DPLS 46)
Onde o dízimo paroquial não esteja implantado, o ministro nada peça pela administração do Batismo, além do que tenha sido estabelecido pela Arquidiocese de Fortaleza, tendo-se presente que as pessoas pobres têm direito a um serviço sacramental gratuito. Afaste-se desse momento qualquer impressão mercantilista. (DPLS 47)
Respeitado o direito dos pais de registrar em fotografia ou vídeo esse momento de rara importância na vida de seus filhos e filhas, compete aos membros da Pastoral do Batismo, constituída na Comunidade paroquial, orientar fotógrafos e filmadores de modo que, no exercício de sua profissão, não venham a perturbar o bom andamento da celebração litúrgica. (DPLS 48)
Conforme o Ritual do Batismo, no final da administração do Batismo, pode realizar-se um ato de devoção a Maria, confiando a vida e a fé dos que se batizaram à proteção de Nossa Senhora, mãe de Deus e nossa, presença materna na caminhada de todo cristão por sua fidelidade ao projeto de Deus Pai. (DPLS 49) (RBC 94-96)
v  O Ministro do Batismo
Ainda que a função de batizar seja confiada especialmente ao Pároco, é ministro ordinário do Sacramento do Batismo o Bispo, o Presbítero e o Diácono. (DPLS 50) (CDC 861§1)
Em caso de ausência ou de impedimento do Ministro ordinário, o Batismo pode ser administrado por leigos, homens ou mulheres, designados pelo Ordinário do Lugar, como Ministros extraordinários, na forma indicada pela Comissão Episcopal do Regional Nordeste 1 da CNBB. (DPLS 51) (CDC 861§2)
Em caso de perigo de morte, faltando o Ministro ordinário e o extraordinário, não somente qualquer cristão, mas qualquer pessoa que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja, pode conferir o Sacramento do Batismo. (DPLS 52) (CDC 861§2)
Nesse caso, se a criança sobreviver, ela deverá ser levada à Igreja paroquial para os ritos complementares e o devido registro no livro de assentamento de batizados. (DPLS 53)
Fora do caso de necessidade, a ninguém é permitido batizar em território alheio, nem mesmo os seus próprios súditos, a não ser com licença, ao menos justamente presumida, do respectivo Pároco. (DPLS 55) (CDC 862)
Dê-se o conhecimento ao Bispo diocesano do batismo dos adultos, ao menos dos que já completaram catorze anos de idade, para que, se o julgar conveniente, ele mesmo o administre. (CDC 863)
v  O Sujeito do Batismo
Compete aos pais ou quem lhe faz às vezes, apresentar ao pároco o pedido de Batismo de seus filhos, assumindo assim a responsabilidade de educá-los na fé cristã católica. (DPLS 57)
Os pais têm obrigação de procurar que as crianças sejam batizadas dentro das primeiras semanas; logo após o nascimento, ou até antes deste, vão ter com o pároco, peçam-lhe o sacramento para o filho e preparem-se devidamente para ele. (CDC 867 §1)
Para que uma criança, antes dos sete anos completos, seja licitamente batizada é preciso que os pais, pelo menos um deles, ou aqueles que legitimamente fizerem as suas vezes, deem o seu consentimento; e haja esperança fundada de que a criança será educada na fé católica.(DPLS 58)
Ø  O menor, antes dos sete anos completos, chama-se criança e é considerado não senhor de si; completados, porém, os sete anos, presume-se que tenha o uso da razão. (Cân. 97 §2)
Sempre que tiver consciência da ausência dessa esperança fundada de que a criança será educada na fé católica, o ministro cuide de adiar a celebração do Batismo, sempre depois de oferecer aos pais ou a quem lhe faz às vezes as justas razões para esse adiamento, e o devido acompanhamento. (DPLS 59)
Em perigo de morte, qualquer criança pode ser batizada, mesmo contra a vontade de seus pais. (DPLS 60)
Havendo dúvida a respeito da administração ou recepção válida do Batismo e, feita séria investigação, a mesma persiste, o Batismo deve ser administrado sob condição. (DPLS 61)
v  Os padrinhos
Na medida do possível, seja dado ao batizando um padrinho ou uma madrinha; ou então um e outro, como é de nossa tradição religiosa. (DPLS 62)
v  Qual é o papel de uma Madrinha de Apresentação?
Ø  A madrinha de apresentação, ou de consagração, como é mais conhecida, não tem um papel específico no dia do batizado. Por se tratar apenas de um ato devocional e não de sacramento, a madrinha de apresentação ou consagração é apenas figurante no dia do batismo. Dentro da igreja, no dia do batismo, ela poderá segurar a criança na hora do ato devocional de apresentação ou consagração da criança a Nossa Senhora, que, comumente, ocorre depois da cerimônia do batismo. (Pe. José Carlos Pereira, CP)
No caso de um Batismo de criança, deve, conjuntamente com os pais, apresentar a criança ao Batismo, velar para que o seu afilhado leve uma vida cristã digna do seu Batismo e cumpra fielmente os seus deveres de cristão. (DPLS 63)
Para ser admitido à função de padrinho ou madrinha, é necessário que tenha completado dezesseis anos, seja católico, tenha recebido a Confirmação e a Eucaristia, leve uma vida de acordo com a fé cristã católica e com o múnus que vai desempenhar e não esteja incurso em nenhuma penalidade canônica. (DPLS 64)
No que diz respeito à idade, havendo causa justa, o pároco ou o ministro celebrante podem admitir exceção. (DPLS 65)
Os pais do batizando não podem assumir o múnus de padrinho ou madrinha. (DPLS 66)
Quem é batizado e pertence a uma comunidade eclesial não católica, só seja admitido junto com um padrinho católico e apenas como testemunha do Batismo. (DPLS 67)

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.