Uma espiritualidade pentecostal
Não se trata da
espiritualidade cultivada por certos movimentos denominados
pentecostais. Trata-se daquela inspirada na experiência que gerou a
Igreja, na manhã de Pentecostes, quando o Espírito foi derramado sobre a
terra. Neste tempo estamos em ritmo de espera para fazer a memória
deste acontecimento. Boa oportunidade para refletir sobre a presença
essencial do Espírito Santo em nosso ser catequistas.
Será
que temos a clara consciência de que é o Espírito Santo o verdadeiro
formador da(o) catequista? Todos os outros meios e métodos, por mais
atualizados que sejam, não são suficientes para garantir aquele salto de
qualidade que é o processo de conversão e crescimento interior. Só
quando se coloca em atitude de abertura ao Espírito, a(o) catequista
pode se tornar uma criatura nova,que caminha na direção da plenitude de
Cristo.
Os critérios para saber se estamos nos movendo numa espiritualidade pentecostal são fundamentalmente estes:
-
Se com muita simplicidade sabemos reconhecer, que todo processo
catequético é conduzido pela ação do Espírito, e depende muito pouco de
nosso esforço humano.
- Se
transbordamos de entusiasmo pelo projeto de Deus, procurando contagiar
a todos com isso, como fizeram os discípulos a partir do 1º
Pentecostes.
-
Se colaboramos com coragem e criatividade na transformação das
injustiças e tudo o que desfigura e degrada a vida de nosso planeta.
Podemos dizer, por fim,que o Espírito Santo é o formador, guia e mestre
interior, aquele que transforma a(o) catequista no mais profundo de sua
personalidade, conferindo-lhe uma mística de fidelidade, entusiasmo e
alegria em sua missão. Até mais!
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