quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Espiritualidade do Catequista 3

Uma espiritualidade Bíblica


Estamos aqui em Aparecida em plena Assembleia dos Bispos do Brasil. O tema central que se reflete nesta 50ª Assembleia é: “A Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja”. Sabemos que esta temática emerge de um longo processo que fez a Igreja toda recolocar a Palavra de Deus no centro de sua ação evangelizadora. Neste caminho a pastoral catequética, foi, sem dúvida, um espaço privilegiado no sentido de colocar a Bíblia como o Livro por excelência de toda catequese(DNC).

Esta centralidade da Palavra de Deus, que tem na Bíblia uma de suas principais fontes, já foi assimilada em grande parte de nossas comunidades. Acontece, porém, que não basta aderir a este desejo da Igreja, expresso em diversos documentos recentes, nem é suficiente oferecer intensa formação bíblica, embora isto tudo seja muito importante. O que é fundamental, porém, é trabalharmos em nós uma profunda mística bíblica, sem a qual é muito difícil compartilhar esta experiência com nossos interlocutores na catequese.

Alguém pode perguntar: como se cultiva esta mística ou espiritualidade bíblica? Haverá muitos caminhos, vejo como essencial, porém, tornar carne e sangue em nós aquilo que apreendemos pela leitura da Bíblia. Exemplificando:

1 – A leitura e estudo dos  relatos da Criação, despertam em nós a fé no Deus Criador, mas  é preciso transformar este saber e esta fé em um compromisso concreto de defesa da Obra Criadora que hoje corre sério risco  de ser degradada e até destruída. A sensibilidade por todos os seres criados, mas especialmente pelos mais agredidos, machucados em sua dignidade ou descartados será o principal testemunho da(o) catequista.

2 – A experiência do Povo de Deus com seus diversos êxodos (do Egito, da Babilônia, etc) deve produzir em nós um compromisso com os êxodos de tantos grupos humanos de hoje. E também criar em nós a consciência de nossa condição de peregrinos que não tem aqui sua morada definitiva, por isso não se prendem às realidades passageiras, mas ajudam transformar estas para que sirvam a todos os caminhantes na sua busca de vida plena.

3 – A profecia, espalhada por toda Bíblia, mas especialmente explicitada por algumas figuras, os profetas, nos levará a integrar em nossa vida um espírito crítico, que reage contra tudo que desfigura o Projeto de Deus. Nos dará coragem também para anunciar caminhos novos de organização mais humana , justa e fraterna para que o Reino de Deus de fato se concretize no mundo.

Coloco apenas estes pequenos exemplos, que vem  do antigo testamento. Poderia tocar ainda em tantos pontos do novo, mas deixo isso para uma outra reflexão que abordará “uma espiritualidade encarnada” principalmente centrada nos evangelhos.

Acredito que os interlocutores em nossa catequese só se convencerão da preciosidade da Bíblia para suas vidas e se encantarão com ela, se a virem estampada em nossos rostos, gestos e projetos que ajudamos concretizar. Até mais!
Pe. Décio José Walker – Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética.

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.