quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Estudos da CNBB 97


O texto Iniciação à Vida Cristã. Um Processo de Inspiração Catecumenal, refletido e enriquecido pelos Bispos durante a 47ª Assembleia Geral da CNBB em 2009, precisava ser amplamente divulgado, por isso foi publicado dentro da coleção Estudos da CNBB (número 97). Com esse recurso, ao mesmo tempo em que se iniciava uma desafiadora reflexão sobre o assunto, possibilitava que suas intuições chegassem a toda Igreja do Brasil.

Com linguagem simples e envolvente, além da “Introdução” (com várias questões motivadoras para o desenvolvimento do tema) e da “Conclusão” (como um horizonte orientador da caminhada), o texto apresenta-se dividido em cinco capítulos que facilitam o nosso entendimento sobre as questões básicas da Iniciação à Vida Cristã.

O Capítulo I tem o sugestivo título: “Iniciação à Vida Cristã... Por quê?” Afinal, por que mesmo temos que conhecer e assumir essa proposta? Quem inventou isso e o que esse processo tem a ver com o nosso jeito de evangelizar hoje?

O Capítulo II procura definir o horizonte: “O que temos em vista quando falamos em Iniciação à Vida Cristã.” Se a nossa sociedade de hoje já encontra certa dificuldade em entender o que seja “iniciação”, imagina, então, o que as pessoas de nossas Comunidades estão entendendo quando ouvem falar de Iniciação à Vida Cristã...

O Capítulo III dá pistas para aquela intrigante pergunta: “Iniciação à Vida Cristã... Como?” O modelo catecumenal a partir do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA) nos é apresentado como inspirador e aberto às necessárias adaptações. Por isso é significativamente comentado a fim de que seja conhecido e valorizado. Tem até um “Quadro Geral” dos vários “tempos” e “etapas” propostos pelo RICA para facilitar o nosso entendimento.

A questão dos interlocutores é tratada no Capítulo IV: “Iniciação à Vida Cristã... Para quem?” Assim como no Diretório Nacional de Catequese, aqui também, mais do que destinatários, o texto fala de interlocutores do processo, pois supõe que sejam ouvidos e acolhidos em suas sedes. Uma significativa lista das pessoas a serem atendidas pelo processo de iniciação faz a gente vislumbrar que tem muito trabalho a ser realizado, e com urgência!

Finalmente, o Capítulo V procura deixar claro quem deve trabalhar para que tudo isso aconteça: “Iniciação à Vida Cristã... Com quem contamos? Onde?” A começar pelos próprios candidatos que devem ser iniciados, o texto vai relacionando as várias pessoas e organismos que devem ser envolvidas para que o processo alcance o êxito desejado. Tentando resumir, posso afirmar que tem trabalho para todo mundo, inclusive para mim e para você!

Todos os capítulos terminam com uma grande série de perguntas “Para refletir”. O objetivo é esse mesmo: ajudar o leitor, ou grupo de leitores, a aprofundarem a compreensão daquela parte estudada, mas a partir de suas realidades concretas. Mais do que respostas certas, essas perguntas pretendem provocar uma séria avaliação do processo de evangelização que já está acontecendo em cada Comunidade e como pode ser vislumbrado um novo modo mais eficaz de realizá-lo.

Como uma espécie de apêndice, encontramos também um precioso e bem elaborado Glossário sobre Iniciação Cristã. Assim a gente nem precisa ter o trabalho de ir procurar em um dicionário o significado de palavras e expressões tão próprias do nosso jeito de evangelizar na Igreja e que se encontram no texto. Desde “Admissão” até “Traditio” são 51 verbetes muito esclarecedores, que enriquecem o nosso vocabulário eclesial.

O solene lançamento desse importante subsídio aconteceu logo na abertura da 3ª Semana Brasileira de Catequese celebrada em Itaicí no início de outubro daquele mesmo ano. Esse fato foi muito bom para o próprio texto, pois graças à presença de catequistas do Brasil inteiro, teve uma imediata repercussão nacional e também foi muito bom para o próprio evento que, logo de início, já deixava clara sua total comunhão com a preocupação e reflexão oficial da Igreja.

Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Doutrinário

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martírio célebre no século II foi o de Santo Inácio de Antioquia; no ano 107, no Coliseu de Roma, vítima da perseguição de Trajano (98-117), por ocasião dos gigantescos espetáculos dados por este imperador para comemorar suas vitórias sobre os dácios. Inácio foi condenado juntamente com Rufo e Zózimo.

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"Cristo foi batizado, não para ser santificado pelas águas, mas para santificá-las"

ORE SEM CESSAR

Ore sem cessar!!!

Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.