quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Iniciação à Vida Cristã ( FORMAÇÃ0 DO CATEQUISTA)

A importância da Comunidade


          Quando se tem claro que a catequese deve ser entendida como parte integrante do processo de Iniciação à Vida Cristã fica claro que se está falando de algo muito mais envolvente do que simplesmente preparar alguém para receber esse ou aquele sacramento. O que está em jogo não é somente a preparação para participar conscientemente  de um rito, mas conseguir levar a pessoa a viver de uma forma nova, totalmente em sintonia com as propostas de Jesus Cristo.

Com o tema “A catequese na renovação da pastoral orgânica”, Therezinha Cruz levou os participantes da 3ª Semana Brasileira de Catequese a fazerem uma profunda reflexão sobre onde se quer chegar com o trabalho catequético e quem é o responsável por ele.

Ninguém é uma ilha para viver e decidir a própria vida de forma isolada. Como a Therezinha nos lembrou, o próprio conjunto dos Evangelhos mostra que temos, além das exigências pessoais, também as comunitárias e as sociais e que, pelo fato dessas exigências se entrelaçarem, fica evidente que não é possível querer se fechar em nenhuma delas. Por isso, “a vida em comunidade é o espaço de alimentação que fortalece tanto o nível pessoal como o social. Dai se vê que precisamos de uma catequese aberta a essas três dimensões da vida e da ação de cada cristão. Elas não são terrenos separados. Cada uma que faltasse prejudicaria as outras duas”.

Infelizmente é fácil constatar que em muitas Comunidades a ação pastoral acaba acontecendo de forma solitária, quando deveria ser realizada em equipe. É evidente que “são muitos os ganhos em vários aspectos se, cada um com seu jeito e seu tipo de espiritualidade, todos estivessem interessados e, de certa forma envolvidos, nos projetos globais da comunidade”.

Uma catequese realmente preocupada com a vida cristã da pessoa, vai se esforçar em integrá-la na vida da Comunidade onde possa viver aquela comunhão que faz a Igreja acontecer em fidelidade ao Projeto do Reino de Deus. Tal comunhão, porém, não acontece de forma automática, mas deve ser construída a partir de vários fatores que precisam ser evidenciados e iniciados já no processo catequético. Dentre eles é necessário destacar:

a.    A valorização das pessoas na Comunidade: “Cada um é único, precioso e insubstituível na sua originalidade. É percebendo as múltiplas riquezas que Deus distribui a cada um que começamos a valorizar a magnitude que há no relacionamento humano, a riqueza da diversidade... Não dá para evangelizar se ignoramos os outros trabalhadores do Reino, se não nos conhecemos e não nos sentimos parte de um conjunto”.

b.   O planejamento das atividades, realizado em conjunto: “O verdadeiro planejamento participativo é uma escola que educa a comunidade para a pastoral orgânica. Pode dar mais trabalho no começo, mas é um caminho que vai se tornando cada vez mais produtivo”.

c.    O necessário aprofundamento bíblico para todos: “A Bíblia... trabalha o tema da ‘comunhão na missão’ tanto pelo método usado na sua composição como por seu conteúdo. Não é um livro uniforme, com um só ponto de vista; é obra feita em mutirão na qual a mensagem se comunica a partir da história de todo um povo... É um conjunto de visões – até bem diferentes – que devem ser compreendidas a partir de uma chave de leitura contextualizada para que se perceba de fato o que Deus está querendo comunicar. É diversificada nos estilos literários e não se preocupa só com aspecto da vida... Mas a Bíblia também valoriza explicitamente a ‘comunhão para a missão’; o povo é educado no seu conjunto para ser sinal da Aliança; Jesus não evangeliza sozinho; as comunidades do começo do cristianismo são o local de alimentação da fé”.

d.   A escuta produtiva da voz da Igreja: são muitos os documentos produzidos pela Igreja, dos quais a grande maioria acaba ficando desconhecido, apesar da riqueza que nos proporcionam para o conhecimento e vivência da fé cristã hoje.
Com certeza não é possível querer que o catequista sozinho consiga inserir a pessoa na Igreja tendo presente todos esses fatores indispensáveis para a verdadeira comunhão. A própria Therezinha lembrou que “já dizia em 1983 o nosso (documento) Catequese Renovada: ‘cada membro do corpo eclesial é responsável pelo bom andamento do todo, e o corpo sadio ajuda o crescimento de cada um. (...) Na comunidade eclesial todos têm a vocação comum de construí-la e de torná-la cada vez mais eficaz em sua missão libertadora e salvadora junto ao mundo’. (CR 256 e 257)”.

Portanto é necessário que os mais variados grupos, movimentos, pastorais, espiritualidades e visões de Igreja, que em muitas Comunidades acabam convivendo lado a lado, mas sem muito diálogo entre si, estejam dispostos a realizar um verdadeiro “ecumenismo interno”. É fundamental que todos queiram ser “um” com os outros, assim como Jesus pediu, sem ficar brigando para ver quem vai ser o maior no serviço ao Reino, mas alegres por fazerem parte da multidão de fiéis com um só coração e uma só alma (cf. At 4,32). Dessa forma, além de todo o esforço do catequista, a própria Comunidade estará sendo o ambiente propício para que aconteça uma verdadeira e eficaz iniciação à vida cristã de seus candidatos.
Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Doutrinário






A Iniciação à Vida Cristã e o Discipulado 1


O Diretório Nacional de Catequese afirma muito claramente que “o fruto da evangelização e catequese é o fazer discípulos”. Mais do que somente preparar as pessoas para receberem esse ou aquele sacramento, é necessário ajudar os candidatos a chegarem a uma verdadeira conversão a Jesus e ao seu projeto para o mundo.
Tal relação entre ser catequizado e transformar-se em seguidor autêntico de Jesus foi muito bem desenvolvida durante o painel “Discípulos Missionários hoje: Catequese, caminho para o discipulado”, que foi apresentado por Dom Juventino Kestering juntamente com Ir. Vera Bombonato, durante a 3ª Semana Brasileira de Catequese.
Entender a catequese como caminho para o discipulado exige que façamos uma profunda revisão e ampliação de horizontes sobre esse importante momento de evangelização. Pois, como disse Dom Juventino, sem que se abandonem as crianças e os jovens, é necessário que fique muito claro para todos que “os adultos são os primeiros interlocutores e a preocupação básica do cuidado pastoral”. Além disso, no mundo de hoje, marcado pela mudança de época, que questiona profundamente a fé e o agir cristão, não se pode ainda conceber uma catequese que simplesmente dê informações sobre a fé, a Igreja e os sacramentos.
De fato, na atual realidade brasileira, não é mais normal que a transmissão da fé aconteça na família, na comunidade ou mesmo na própria sociedade, como acontecia há tempos atrás. Hoje, os vários ambientes proporcionam as mais diversificadas possibilidades de escolhas e isso acaba exigindo que a transmissão da fé seja encarada como uma ação evangelizadora que oferece uma opção muito clara e atraente.
Enquanto caminho para o discipulado a catequese tem que ser entendida como uma ação evangelizadora que deve estar interligada a “outros caminhos, como a liturgia, a dimensão social da fé, o ecumenismo, a dimensão missionária” e, por isso mesmo, não acontece de forma isolada, mas é um ato essencialmente eclesial. Somente assim conseguirá realizar sua missão de lançar as bases da vida cristã naqueles que desejam seguir Jesus, através da catequese de iniciação.
Segundo Dom Juventino, os catequizandos conseguirão se transformar em autênticos discípulos missionários na medida em que passarem por um caminho composto de vários passos: “é no caminhar, na persistência, na busca, nas motivações, nas descobertas que a pessoa vai se encontrando com Jesus Cristo, com a comunidade e com a missão. É importante o primeiro passo: o Kerigma, o encontro entusiasmante com Jesus Cristo. Mas é preciso caminhar para o segundo passo: A conversão, o seguimento, a persistência, o aprofundamento. Mas não pode parar por aí. O caminho é para um terceiro passo: O discípulo missionário, o engajamento, a transformação da realidade, a sua inserção nas profissões, na família, no mundo do trabalho, da política, das profissões e aí permear com os valores do Evangelho, da ética e da cidadania”.
A realização desses passos vai exigir das comunidades que todas as pastorais, grupos e movimentos trabalhem de forma mais harmoniosa e orgânica, e somente assim se conseguirá que o processo de iniciação à vida cristã aconteça de forma plena e eficaz.

A Iniciação à Vida Cristã e o Discipulado 2


Durante a 3ª Semana Brasileira de Catequese, Ir. Vera começou lembrando a todos que o Documento de Aparecida “destaca a iniciação cristã como a maneira prática de colocar alguém em contato com Jesus Cristo e iniciá-lo no discipulado”. Isso provoca muitos questionamentos e entre eles é importante se perguntar: “será que a nossa catequese é um verdadeiro caminho de discipulado?”
“Discipulado” e “seguimento” são termos que se entrelaçam na medida em que são identificados pela ação de caminhar ou seguir, e acabam sendo utilizados indistintamente como sinônimos. Na realidade, como bem distinguiu Ir. Vera, “seguimento expressa a ampla realidade do chamado de Deus que entra na vida da pessoa, espera uma resposta e provoca uma ruptura”. Por outro lado, “o discipulado expressa a relação vital entre a pessoa do discípulo e o mestre Jesus”.
O processo catequético deve, em primeiro lugar levar a pessoa a encontrar-se com o Jesus que convida “algumas pessoas do meio do povo para segui-lo e partilhar com ele a vida, a missão e o destino”. Somente quem acolhe esse convite é capaz de dar o passo seguinte, o do discipulado, que é o “aprofundamento do seguimento e implica renúncia a tudo o que se opõe ao projeto de Deus e diminui a pessoa; leva à proximidade e intimidade com Jesus Cristo e ao compromisso com a comunidade e com a missão”.
Os verdadeiros “seguidores de Jesus participam de sua vida, de suas atividades, particularmente do anúncio do Reino. Mas, eles dependem plenamente de Jesus e agem em comunhão com ele. Sem a relação-comunhão vital com Jesus, a pregação da boa-nova do Reino perde toda sua força de transformação”.
Por isso mesmo, como bem lembrava Ir. Vera, “na catequese, não é suficiente apresentar conteúdos sobre Cristo para serem sabidos e aceitos, mas é importante propor um modo de conhecer Jesus, que consiste em assemelhar-se a ele, segundo seus ensinamentos”.
Nessa mesma direção são muito significativas as palavras do teólogo Jon Sobrino que afirma: “quem quiser conhecer Jesus e não só ter notícia sobre ele, que o siga! (...) Quem quiser conhecer o mistério cristão de Deus, que esteja disposto a permanecer diante de Deus, a viver e atuar como Jesus! (...) Quem quiser saber da ação renovadora e vivificadora do Espírito, que se coloque, como Jesus, entre os pequenos e os pobres!”
Todas essas afirmações a respeito de seguimento e discipulado são elementos fundamentais do processo de iniciação à vida cristã. De fato, a sua finalidade não é simplesmente a de aumentar o número de batizados e encher Igrejas, mas a de formar verdadeiras comunidades de discípulos missionários de Jesus Cristo, que se esforçam em viver as propostas do Reino de Deus, contribuindo, assim para que esse mundo fique cada vez melhor.
 
 
 
 
 

Jesus: Discípulo e Mestre


Durante a 3ª Semana Brasileira de Catequese as reflexões bíblicas, muito profundas e fáceis de assimilar, propostas pela dupla Frei Carlos Mesters e Francisco Orofino, levaram os participantes a se apaixonarem mais ainda por Jesus Cristo. Juntos, um completando o outro, sempre de forma apaixonante, foram evidenciando principalmente alguns aspectos de Jesus enquanto “Formando” e “Formador”.

É fundamental que todo catequista ou evangelizador tenha Jesus como seu modelo inspirador. O problema é que muitos veem Jesus somente como o Mestre que ensina com autoridade e se esquecem, que antes disso, Jesus foi um formando bem aplicado. Afinal, se ele foi igual a nós em tudo, menos no pecado, ele também teve seu processo de aprendizagem assim como todo ser humano.
Carlos Mesters afirma sem nenhuma dúvida: “Jesus foi um bom mestre, porque antes foi um bom discípulo; foi um bom catequista porque foi um bom catequizando; foi bom formador, porque foi e continuava sendo um bom formando. Falando de Jesus formando e formador, não se trata de dois períodos distintos, como se nos trinta anos em Nazaré ele fosse só formando, e nos outros três anos fosse só formador. Na realidade, o formando sempre é fator de formação para seu próprio formador. O formador se forma formando seus discípulos. O formando se forma convivendo com o formador”.

Fundamentalmente a escola de Jesus foi na família, e na comunidade, onde foi conhecendo a história de seu povo através do contato frequente com a Bíblia. Foi por causa de sua intimidade com a Bíblia, que Jesus foi desenvolvendo sua experiência de Deus como Abba, Pai. Por isso, suas palavras e gestos, nascidas dessa experiência de Filho, sem mudar uma letra sequer, mudaram todo o sentido do Antigo Testamento. Mais do que falar sobre Deus, Jesus irradiava para todos uma nova imagem de Deus que o animava por dentro: não a imagem de um Deus severo, que impõe medo, mas de um Deus ternura, que acolhe de forma amorosa e permanece na vida das pessoas.

Enquanto formador, Jesus acompanhava os discípulos como amigo: convivia com eles, comia com eles, andava com eles, se alegrava com eles, sofria com eles. Através dessa convivência os discípulos iam se formando, pois iam percebendo a forma humana que Jesus dava à sua experiência de Deus como Pai. Assim através dessa experiência de vida comunitária ao redor de Jesus, ia ficando claro para os discípulos que eles também tinham a mesma missão de Jesus Cristo: participar efetivamente no anúncio do Reino de Deus.




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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.