quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ser ecumênico porque Jesus pediu


Uma das primeiras perguntas que nos fazem quando abordamos o ecumenismo é: por que deveríamos ser ecumênicos? Vamos conversar aqui sobre várias possíveis respostas a essa questão. Mas a primeira resposta, a mais decisiva, teria que ser: seremos ecumênicos porque temos que atender a um pedido importante de Jesus. Nada pode ser mais motivador do que isso. Nas  Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora  da Igreja no Brasil (2011-2015) , a CNBB começa a enunciar assim o grande objetivo geral: Evangelizar a partir de Jesus Cristo...  Evangelizamos, fazemos catequese, antes de mais nada, a partir do que esse insuperável Mestre ensinou, pediu, testemunhou. E isso vale para todas as Igrejas, nenhuma delas poderia achar estranha essa prioridade.

É por isso também que o primeiro lema de todo o movimento ecumênico, a frase básica que orienta tudo, é o que vemos Jesus pedindo ao Pai, no evangelho de João: “ Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. ” Jo 17,21  

Gostaria de destacar dois elementos que nos vêm desse texto bíblico. O primeiro é a situação especial em que Jesus faz essa oração ao Pai. Ele está chegando ao final de sua caminhada de pregador do Reino, está à beira do desfecho doloroso da paixão. Então, podemos ver essa prece como uma espécie de testamento, de último legado, de recado final para os que continuarão a missão depois que Jesus voltar para o Pai. Pensemos no que acontece em situações assim. Quem deixa suas últimas vontades não se fixa em detalhes sem importância, vai ao essencial, ao que está muito marcado no seu coração. Assim, podemos entender que esse não é um pedido qualquer, é algo que o próprio Jesus quer deixar ao mundo como sinal de sua passagem pela terra, é um comportamento essencial através do qual ele quer que seus seguidores sejam identificados. E o que ele escolhe pedir nessa hora? Ele entrega ao Pai os seus discípulos, mas vai além: “Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles (ou seja: por todos nós)” Jo 17,20. Estamos incluídos nessa prece. Como vamos responder a ela? Como vamos preparar outros para atender a esse pedido?  Dá para “esquecer” essa súplica e cuidar só do nosso jeito de ser Igreja?  È bom perceber que esse pedido vale tanto para o diálogo com cristãos de outras Igrejas como para o que gosto de chamar de “ecumenismo interno”, que seria a unidade na diversidade funcionando também dentro da nossa Igreja, sem pastorais e espiritualidades que funcionem como gavetas incomunicáveis.    

  O segundo elemento sobre o qual vale muito a pena refletir é o motivo que Jesus dá para esse pedido de unidade: seus seguidores precisam viver a unidade “para que o mundo creia”. Foi essa unidade que fez muitos acreditarem nas primeiras comunidades. O “vede como eles se amam” era um grande motivo de atração. Hoje, quando a catequese se depara com uma mudança de época, quando não é mais socialmente pressuposta uma identidade católica ou cristã, cada catequizando – de qualquer idade – precisa ser conquistado através de uma experiência gratificante, que apresente também uma boa imagem da Igreja. E que imagem passamos quando cristãos se enfrentam como competidores? Certa vez, uma pessoa que não era ligada à Igreja, vendo católicos e evangélicos falando mal uns dos outros, me fez o seguinte comentário: Parecem donos de supermercado disputando freguês... E aí eu me lembrei de uma frase dos meus livros de pedagogia: “quando João fala de Pedro, ficamos sabendo mais sobre o João do que sobre Pedro”. Quando uma Igreja fala mal da outra, não ficamos sabendo muito sobre a outra, mas ficamos com a nítida impressão de que essa Igreja que fala é um pouco antipática, não se mostra capaz de diálogo...  Então, nada de ter medo de ver o que outros cristãos têm de bom!  Juntos passamos uma imagem melhor de nós mesmos e de tudo o que Jesus ensinou.  E isso é ou não é um grande objetivo para a catequese?

Therezinha Cruz

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Viva a Nossa Senhora Aparecida.













No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por oca
sião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

NILTON

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 6:23


TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA

TERESA DE CEPEDA Y AHUMADA
Teresa de Cepeda y de Ahumada (nasceu em Ávila em 1515) guiada por Deus por meio de colóquios místicos e por seu colaborador e conselheiro espiritual são João da Cruz (reformador da parte masculina da ordem carmelita, empreendeu aos quarenta anos uma missão que tem algo de incrível para uma mulher de saúde delicada como a sua: do mosteiro de são José, fora dos muros de Ávila, primeiro convento do Carmelo por ela reformado, partiu, carregada pelos tesouros do seu Castelo Interior, para todas as direções da Espanha.